Page 753 - ANAIS ENESF 2018
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           Evento Integrado
           Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
           Título
           A PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DE TRABALHO DE UMA EQUIPE DE RESIDÊNCIA
           MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE DA FAMÍLIA
           Autores
           PRINC   APRES            CPF            Nome                                                               Instituição
              x      x    045.325.783-61  Ana Lígia Maia da Silva Costa  Escola de Saúde Pública do Ceará
                          604.006.793-45  Priscila da Silva Barbosa  Escola de Saúde Pública do Ceará
                          017.289.753-01  Antonio Adriano Sousa Barros Filho  Escola de Saúde Pública do Ceará
                          019.788.393-16  Camilla Saldanha Martins   Escola de Saúde Pública do Ceará
                          020.738.453-39  Bráulio Costa Teixeira     Escola de Saúde Pública do Ceará
                          852.254.523-53  Érika Rachel Pereira de Souza  Escola de Saúde Pública do Ceará
           Resumo
           INTRODUÇÃO: O crescimento da participação comunitária e da sociedade nos processos das políticas públicas tem ajudado a
           assegurar decisões justas sobre a igualdade na saúde. Ir além da ação governamental para envolver a sociedade, setores privados e
           voluntários é um grande passo para a igualdade na saúde. A capacitação dos grupos sociais, representados na decisão de agendas
           e na elaboração de políticas, é crucial para a concretização de um conjunto abrangente de direitos e a distribuição justa dos
           bens materiais e sociais essenciais entre os grupos populacionais (CARVALHO, 2013). OBJETIVO: Descrever a participação social
           no desenvolvimento do processo de trabalho de uma equipe de Residência Multiprofissional de Saúde da Família num município
           do Ceará. METODOLOGIA: A participação social foi viabilizada pela Oficina de Planejamento Participativo (OPP). Iniciou-se com
           divisão de grupos, orientações necessárias para a execução das atividades e apresentação da metodologia a ser utilizada. Assim, as
           principais fragilidades e potencialidades visualizadas pela comunidade através do processo de territorialização foram selecionadas e
           agrupadas em tabelas de acordo com as matrizes FOFA e GUT, em seguida os participantes da OPP discutiram quais os problemas mais
           relevantes a serem elencados e, por sua vez, trabalhados nos diversos contextos de saúde. A matriz para sistematização de
           metas/responsáveis/prazos facilitou esse processo. Ao final ocorreu a socialização dos planos de ação, onde cada grupo
           apresentou o que foi sugerido e planejado no decorrer da discussão. RESULTADOS: A OPP contou com a presença significativa da
           comunidade, profissionais da assistência, saúde, educação, infraestrutura, meio ambiente, representantes do poder legislativo, gestão,
           conselho tutelar, agentes comunitários de saúde e outras instituições. Constituiu na análise dos problemas encontrados pela visão de
           diferentes sujeitos da sociedade. A partir dos diferentes pontos de vista, os grupos buscaram priorizar e encontrar ações para
           solucioná-los dentro da metodologia proposta. CONCLUSÃO: A OPP fez-se um excelente instrumento, pois os sujeitos envolvidos foram
           convidados a pensar a respeito dos problemas da comunidade e ainda os mobilizou na busca de soluções encontradas. Além disso,
           mostrou-se como ferramenta crucial para nortear a equipe de Residência Multiprofissional na realização de ações futuras no território.
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