Page 749 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
A importância do processo de territorialização na inserção da residência multiprofissional em saúde da Família na conjectura de um olhar
político
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 031.618.473-00 Andréa chagas pinheiro Escola de saúde da familif VIsconde de Sabóia
057.666.813-30 Aline de Araújo Fernandes Escola de saúde da Família Visconde de Sabóia
049.799.163-25 germana damasceno batista Escola de saúde da família Visconde de sabóia
032.705.813-78 Diana Silva da Rocha Escola de saúde da família Visconde de Sabóia
Resumo
A Política nacional de promoção da saúde surge como objetivo principal trazer melhorias de condições e dos modos de viver. Indica como
primeira atribuição dos profissionais "participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando
grupos,famílias e indivíduos expostos a risco de vulnerabilidade"(BRASIL,2012). Para assim criar intervenções adequadas as
realidades e necessidades específicas daquela comunidade. Os determinantes sociais encontrados no período de territorialização, fazem
jus ao seu nome, determinam o mode de vida de uma população,fato este que não impediu que houvesse uma penetração
nesses contextos, demostrando suas próprias potencialidades e forças.Caracteriza-se como um estudo descritivo e exploratório do
tipo relato de experiência. Este relato de vivência foi desenvolvido por residentes do programa da Escola de saúde da família Visconde de
Sabóia do município de Sobral/CE. Tem como objetivo atentar-se sobre a importância do processo de territorialização não somente para o
espaço geográfico delimitado a ser atendido pela UBS, mas sobretudo sobre o espaço vivo, o território dinâmico, com as potencialidades
existentes no campo que auxiliam na amplitude do trabalho realizado pela equipe de saúde. Quando fala-se em saúde nos dias atuais
citando-se o que conhecemos e aprendemos de que é um "direito de todos e dever do Estado"(BRASIL,1990), é como se vivêssemos na
época da luta da reforma sanitária brasileira e o desejo emergisse para que isso, deixasse de ser uma utopia e tornar-se uma
realidade concreta, mas infelizmente, após, anos, não podemos deixar o desejo de que esse direito de fato, se concretize.
Participar dos momentos de territorialização, permitiu-nos sentir na pele esse sentimento sair pelos poros. o desejo e o sentimento que
esse sistema funcione de fato e de direito, passou a ser uma bandeira levantada por onde quer que a residência perpasse, fazendo com
que esse sistema não deixe de ser único, nem muito menos universal, mas que ele possa a vir funcionar com todas as suas nuances e
potencialidades que o mesmo apresenta. Ao contextualizarmos com nossas experiências vividas na territorialização, concluímos o quanto
os contextos sociais influenciam o nosso entendimento de saúde e o quanto se faz urgente a necessidade de novas formas de
estratégias para a população e a resistência da luta continua para resguardar o SUS.