Page 766 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
COLABORAÇÃO INTERPROFISSIONAL: Educação Popular em Saúde como ativadora/mediadora dos processos inter e multiprofissionais
em saúde
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 036.018.813-30 Lílian de Carvalho Araújo Bolsista do Ministérios da Saúde vinculada a RIS
040.850.393-93 Tarcia Thalita Bandeira Garcia RIS ESP/CE Escola de Saúde Pública
034.731.493-73 Maria Rivieli da Silva Pereira RIS ESP/CE Escola de Saúde Pública
048.761.493-30 Pauliana Alencar Monteiro RIS ESP/CE Escola de Saúde Pública
973.673.893-00 Michele Santana Varela RIS ESP/CE Escola de Saúde Pública
892.582.313-68 Michele Verusca Sampaio RIS ESP/CE Escola de Saúde Pública
346.607.473-87 Emery Ciana Figueiredo Vidal 19 ª CRES Brejo Santo
491.659.173-91 Iasnaia da Costa Alves 19ª CRES Brejo Santo
Resumo
INTRODUÇÃO: A colaboração interprofissional se pauta na atual conjuntura como um importante eixo de trabalho, contribuindo para os
diversos níveis de atenção em saúde coletiva, para o qual urge problematização nos diversos espaços de formação no território e na
academia. OBJETIVOS: Refletir sobre o impacto da utilização das ferramentas da educação popular no fomento das relações de
colaboração interprofissional dos atores da Residência Integrada em Saúde - RIS/ESP-CE. METODOLOGIA: Relato de experiência sobre
os círculos de cultura realizados no município de Brejo Santo - CE. RESULTADOS: o encontro entre os profissionais da residência
(articuladora, preceptores e residentes) fora disparado pelo curso de Educação Popular - EdPopRIS, para problematizar a existência e o
grau de colaboração interprofissional entre os atores da RIS. Executou-se o círculo de cultura com 26 sujeitos onde a priori realizou-se uma
acolhida com a oferta de um composto fitoterápico "chá da alegria" e uma dança circular (com movimentos em espiral de integração e
expansão) para ativar os processos de corporeidade. Seguido de uma vivência com as músicas (orgulho de ser nordestino, geração coca-
cola, on love, e aquarela brasileira) com a finalidade de aquecimento para a atividade posterior. Construiu-se ainda uma mandala com
elementos trazidos por todos e partilhados afetivamente enquanto signo/significado. Os círculos para discussão propuseram
comentar palavras e imagens a respeito do que seria colaboração interprofissional e como contribuir para sua efetivação. Destes diálogos
produziu-se conceitos que foram organizados em um painel-sentido onde destacam-se as palavras: integração em equipe, partilha,
união, respeito, reciprocidade, comprometimento, trocas, afetos, etc. Após a construção desse painel houve uma partilha dos diálogos e
experiências dos envolvidos nos vários momentos do processo do grupo. CONCLUSÕES: ao final realizou-se uma avaliação do processo
mediado, na qual se destacou a importância da concretização de momentos similares constantes e sistemáticos durante a residência. A
educação popular, aliada as práticas integrativas, enquanto saber/fazer possuem ferramentas efetivas de fomento à integração dos
atores nas equipes de trabalho, influênciando exponencialmente em relações mais dialógicas, horizontais e amorosas, promovendo
espaços de autocuidado e cuidado mútuo entre profissionais, assim pode-se afirmar que é imprescindível na práxis da residência integrada
em saúde.