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6560 Comunicação na interação com o utente cuidador e ou
família
Formador: Martha vilela Guimarães
A comunicação é o ato que define-nos como seres sociais, muitas vezes é simples e
ás vezes torna-se muito complexa. Devem existir pelo menos duas pessoas e o mas
importante é desejo de ambas em comunicar. Podem existir múltiplas barreiras, que
de uma forma ou outra podem ser ultrapassadas. Na minha pequena experiência como
cuidador, tratei de 2 pessoas com Alzheimer e uma pessoa só com pequenos
problemas de mobilidade, mas autónoma e muito lucida; na realidade tenho tido mais
problemas de comunicação com a última do que com as anteriores. Penso que a
barreira que não tenho podido superar é o seu ego; acha-se superior pela sua instrução
académica/posição social ou porque está a pagar por um serviço. Estou consciente
que existem doenças mentais que dificultam muito à que as padece, expressar o que
quer. Que nos exige aos que estamos a cuidar delas, muito de nossa parte humana,
compressão, paciência, e muitas vezes até repetir a mesma informação. Também
exige-nos que sejamos pessoas muito atentas, já que através de um gesto ou uma
postura corporal podem-nos expressar uma necessidade.
Me gostei de aprender a ferramenta SPIKES para comunicar más notícias, sobretudo
para nos que vamos trabalhar na área da saúde. Porque se requer uma dose de
coragem/maturidade, e muita sensibilidade humana para transmitir uma informação
que pode afetar a vida da pessoa/familiar a quem lha estamos a transmitir. Estas
notícias estão associadas a doenças que podem alterar parte de seu estilo de vida
(tratamento para o resto de sua vida ou algum órgão que pode perder) ou o tempo que
pode permanecer viva.
Adorei preparar a exposição de digitopuntura, aprendi muito para poder explicar de
forma simples, uma matéria tão complicada. Claro que as medicinas alternativas e
principalmente as que trabalham com energia foram sempre a minha paixão. Como
tenho o bichinho da psicologia a saltar dentro de minha cabeça, agradeço-lhe por nos
permitir expressar em sala algum dos nossos problemas pessoais, porque ao invés do
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