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O STRESS 1
Derivado do latim stringere (“espremer”), o termo “estresse” Seyle (1936 apud ROSSI, 1994) nomeou o stress positivo com
popularizou-se em meados do século XII com o conceito de “adversidade” ou “eustress”. As reações positivas são as percepções do agente estressor pelo
“aflição”, segundo ROSSI (1994). Mais tarde, entre os séculos XIII e XIX, o sujeito como um desafio de superação, que acarretam um desenvolvimento
termo foi relacionado ao sentido de “força” ou “tensão”, surgido no eu-interior emocional e intelectual, além de proporcionar uma sensação agradável. O
do indivíduo, influenciando diretamente sua mente e seu organismo, segundo “distress” é a nomeação definida para designar as reações negativas do
FARIAS, 1992 apud VIEIRA; GUIMARÃES; MARTINS, 1997. SANTOS E indivíduo, onde as situações são encaradas como uma ameaça.
SANTOS (2005) apud (ANTUNES; LULA; TONANI, 2003), dizem que a
O estresse causa respostas diferentes em cada indivíduo.
significância patológica do termo foi adquirida apenas em meados do século O que para uma pessoa pode ser um acontecimento
XX, quando a população cientifica iniciou uma pesquisa sobre os impactos devastador, como por exemplo, o divórcio, para outra
pessoa pode ser uma oportunidade de desenvolvimento.
causados na saúde física e mental do ser humano. O despertar para essa Nossa percepção da realidade é o fator definitivo na
determinação do estresse positivo ou negativo; em
nova conceituação dada ao termo foi desencadeado pelas manifestações de síntese, a consequência que cada um de nós experimenta
devido ao estresse depende da cor das lentes que
variadas reações anormais do homem, ocasionadas pela mutação do estilo de usamos para filtrar a realidade à nossa volta. (ROSSI,
1994, p. 27)
vida, consequência do progresso socioeconômico e político e do aumento das
cobranças e pressão social. Mas, há possibilidade de reações contrarias do mesmo indivíduo,
O responsável por introduzir, em 1936, o vocábulo stress no meio ocasionado pelo mesmo estressor. Deve-se levar em conta o momento e o
científico, foi o austríaco Hans Selye, com o intuito de conceituar o complexo contexto em que o sujeito está inserido.
de reações orgânicas geradas pela submissão de situações que exigem uma (...) estresse é essencialmente um grau de desgaste no
corpo e na mente, que pode atingir níveis degenerativos
adaptação forçada (CASOTTI, 2003 apud SELYE, 1936). implicando na baixa da qualidade de vida e
consequentemente na infelicidade da humanidade.
Pode-se dizer que o stress estará presente em todas as ações (CASOTTI, 2003, p. 23)
humanas e em todos seus âmbitos: emocional, físico, intelectual ou social. É
PASSOS (2004) diz que a garantia de uma qualidade de vida é o
necessário compreender o processo como um conjunto de reações
equilíbrio de seis dimensões da saúde, sendo elas: emocional, espiritual,
ocasionadas por um agente estressor.
física, intelectual, profissional e social.
ROSSI (1994), acredita que a percepção individual de cada pessoa
pode classificar situações de stress como positivas ou negativas.
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