Page 126 - ASAS PARA O BRASIL
P. 126
Pensando dessa maneira, em um projeto de expatriação, os fracassos são
numerosos nos países emergentes e também em outros países.
Como em toda neurose, sempre tem um espertinho que é bem-sucedido no
plano econômico. Em Natal, há um bom número de estrangeiros que
investiram no imobiliário o que explica a silhueta de muitos prédios
inacabados, cinza escuro e fantasmagóricos que surgem infelizmente no
céu, sem esperança de resolução.
A cada dia que passa, eu vejo uma paisagem desoladora: três prédios de
trinta andares de uma residência chamada “Jacques Cousteau” estão
inacabados.
As chaves deveriam ter sido entregues em 1959!
Os promotores poderiam ter escolhido outro nome!
Quais são as histórias por trás dessas falências dramáticas?
É uma questão lúgubre que ninguém nunca menciona: o lado escuro
destes expatriados que fracassaram...
Muitos aposentados vivem principalmente de suas pensões cujo valor
oscila em função da cotação do euro. Achar emprego é um caminho de
pedras para quem não domina o idioma e que não tem a qualificação
reconhecida no Brasil.
Não são contabilizadas essas tentativas fracassadas e o retorno à França de
alguns.
ANEXO
Um lembrete sobre a presença francesa
Algumas histórias sobre a cidade de Natal, análise exaustiva da sociedade
brasileira, os Índios, a mulher brasileira.
França e Brasil têm relações especiais feitas de fascínio e influências
recíprocas.
História: O português Pedro Alvares Cabral descobriu provavelmente em
primeiro o litoral do Brasil (a terra dos papagaios) em abril de 1500. Mas
já naquela época a França teve um papel importante nessa região. Segundo