Page 13 - Veranigmas
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– Peppe! Já sei o próximo que vamos interrogar, também esquecemos de fazer
análise das provas que recolhemos.
– É mesmo, faremos as análises amanhã de manhã. Mas qual é a próxima pessoa
interrogada?
– Lola, a daminha.
– Acha que conseguiria raptar Lupita?
– Não sei – eu disse, curiosa.
– Bom, vamos dormir. Já está tarde, amanhã continuamos.
Na manhã seguinte, acordei com um barulhinho de Peppe analisando pistas.
– Bom dia! – eu exclamei.
– Ah, bom dia, Llita. Estou analisando os fios de tecido que encontrei lá na porta dos
fundos.
– Já analisou os resquícios sob as unhas?
– Ainda não. Se troque e vamos lá.
– Está bem.
Me troquei rapidinho. Fomos ver os resquícios sob as unhas. Chegamos lá e meu
parceiro já tinha interditado o local. Entramos no lugar interditado, Peppe já estava com
sua lupa em mão.
– Llita, olhe! Com certeza são unhas de mulher.
– É mesmo, e se você olhar bem são dois tipos de unhas de mulher.
– Significa que duas mulheres brigaram entre si. E como encontrei os fios de tecido
branco aqui do lado, quem brigou com a noiva foi uma mulher e é muito óbvio que Lupita
brigou com quem a raptou.
Eu e meu companheiro mais todos do casamento fomos almoçar, um almoço longo e
delicioso. Lola terminou antes de todos, foi para o espaço da cerimônia, passou uns 15
minutos, quando gritou:
– Aaaahhh! Lupita está morta no rio!!! – gritou Lola, muito assustada.
Todos se assustaram, mas ainda acharam que era brincadeira de criança.
Raul foi o primeiro a correr para conferir a mentira ou a verdade de Lola. Eu e Peppe
fomos logo atrás, infelizmente era tudo verdade. Raul deu um grito aterrorizante e logo
desmaiou. Peppe me falou para chamar a ambulância.
A ambulância chegou, levou Raul e perguntaram se era para também levar a noiva.
Peppe disse que não e interditou o local em volta da falecida.
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