Page 18 - Veranigmas
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Assim que consegui a carruagem fui chamá-la, mas nem foi preciso.
Ela já estava vindo. Então, entramos e discutimos um pouco sobre o caso,
mas como não tínhamos muitas informações não havia muito para
discutir.
Chegamos à delegacia e fomos logo falar com o delegado que se
assustou ao nos ver perguntando sobre aquele caso, pois havia colocado
no jornal que já havia sido solucionado. Não importava como ele dizia que
havia acontecido, minha irmã continuava negando, até que cansou de
tanto discutir e nos deu a autorização. Resolveu até nos acompanhar na
cena do crime.
Para minha irmã começar a checar a cena do crime ela quis primeiro
perguntar sobre o que já haviam encontrado no local:
– Bem... Não encontramos muita coisa, mas o que achamos deu
para solucionarmos o crime. Só para termos certeza estamos investigamos
um pouco mais porque tem uma pista que ainda não conseguimos
encaixar nesse quebra-cabeça: a Senhora Tavertly está tendo umas
reações estranhas sobre o caso. – explicou o delegado.
– Então, acho que teremos de analisar a cena do crime e o salão de
festas – falou calmamente para o delegado – não acha, Madeleine?
– Com certeza, Charlotte. Acho uma boa ideia – respondi.
Analisamos o ambiente por um bom tempo até minha irmã achar
que devíamos procurar em volta do salão, em todo lugar. Depois de tanto
procurar, minha irmã achou uma luva com umas gotas de sangue que,
com certeza, era de uma mulher que frequentava a festa e que colocou
sangue no cachorro para fazê-lo de culpado. Estávamos analisando a luva
quando minha irmã falou:
– Vamos analisar e procurar informações em casa. Acho que
podemos encontrar algo que esclareça tudo, gostaria que me desse uma
amostra de sangue da vítima.
Então, logo o delegado deu para nós a amostra, arrumou uma
carruagem para voltarmos para casa e analisarmos aquela luva e procurar
informações sobre o Senhor Tavertly.
Quando chegamos, minha irmã analisou a luva e resolveu mandar
para o geneticista descobrir de quem eram os sangues. Mandamos e
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