Page 17 - Veranigmas
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– Acorde, Madeleine! Precisamos ir à cafeteria que fomos ontem!
Quero pegar outro jornal para ver se há alguma notícia nova sobre aquele
caso.
Chegamos lá. Pedi alguns mini croissants e uma porção de creme
como acompanhamento. Logo que passou o primeiro jornaleiro, minha
irmã já foi comprando um jornal e rapidamente começou a ler. Quando
acabou de ler o jornal, abaixou-o indignada e falou:
– Não acredito! – ela gritou. – Esses policiais de hoje em dia! Põem a
culpa em qualquer um só para não ter o trabalho de procurar o verdadeiro
culpado. Leia isso, Madeleine!
Era absurdo! Haviam acusado o cachorro da vítima como o culpado.
Então, continuei lendo, mas o que a notícia falava parecia realmente real:
– Nossa! Não acredito que acusaram aquele cachorro! – falei para
ela. – Mas você não acredita nisso, não é, Charlotte?
– Claro que não! Acho isso um absurdo! – falou ela com muita raiva.
– Temos que resolver este caso, mas antes vamos passar pela delegacia
para ter a autorização. Vá pedir a carruagem enquanto vou pagar a conta
– disse ela, entusiasmada.
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