Page 19 - Veranigmas
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fomos procurar informações sobre Oliver. Procuramos em algumas listas
telefônicas, mas tudo que achamos com seu nome era com o sobrenome
que todos conhecíamos. Então saímos para os cartórios e finalmente
achamos algumas informações como seu sobrenome verdadeiro que era
Oliver Tlynoumpam que, por coincidência, era o mesmo do delegado Jean
Tlynoumpam. Então, resolvemos conversar com ele e ver se descobríamos
se eram parentes distantes ou próximos.
Fomos dormir e no dia seguinte acordei com batidas na porta. Mal
levantei e minha irmã já estava lá, perguntei:
– Quem é?
Ela fechou a porta e respondeu:
– Era o geneticista, veio trazer aquelas amostras de sangue que nós
havíamos encontrado na cena do crime. Venha aqui, Madeleine. Vamos
ver de quem realmente essas amostras são!
Fui até Charlote, abrimos o envelope e lá estava escrito
repetidamente “Sangue do indivíduo Oliver Tlynoupan Tavertly”. Ficamos
um pouco decepcionadas, esperávamos descobrir o culpado, pelo menos
eu esperava...
Voltamos à cena do crime, onde sabíamos que o delegado estaria
esperando para discutir sobre o que havíamos descoberto. Chegamos, ele
nos cumprimentou, perguntando o que havíamos descoberto e logo
perguntamos o que ele sabia e depois de um longo tempo discutindo,
conseguimos fazer ele nos contar.
– Tudo bem. Irei contar, mas quero que mantenham em segredo o
meu passado. Tudo começou quando eu e meu irmão Oliver éramos
jovens. Vivíamos nossas vidas bem, só que quando conhecemos Emile, nós
dois nos apaixonamos por ela, então fizemos um pacto que nenhum de
nós iria ficar com ela. Mas ela gostava muito de nós dois. Mas gostava
mais de mim e não resisti, tive que ficar com ela. Estava tudo bem até o
dia que meu irmão viu eu e ela nos beijando. Eu tentei explicar, mas ele
me disse que estava tudo bem e falou que Emile estava me esperando
perto da praça abandonada. Primeiro pensei que ela estava se
escondendo dos pais porque uma moça daquela classe alta não poderia
ser vista com alguém como eu. Mas, quando cheguei, vi três homens
enormes que me arrastaram para dentro de um saco e me levaram para
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