Page 24 - Veranigmas
P. 24
escrito com sangue na parede. Estava escrito o nome do ex-funcionário
demitido do Internacional Corp, irmão de Teddy, o que nos deixou ainda
mais perto da solução do caso.
Perguntamos a mulher dele se sabia de algum conflito entre os dois
e ela disse que recentemente eles haviam brigado e Teddy havia demitido
seu próprio irmão Max que atualmente está desempregado em São Diego.
Decidimos que iriamos mandar uma carta para Max, dizendo que
deveria comparecer ao tribunal no dia seguinte, às 14h para discutimos
sobre o caso do assassinato de seu irmão.
Era a hora marcada. Eu e Marcio já tínhamos chegado ao tribunal e
estávamos aguardando a chegada de Max.
Escutávamos de longe os gritos indignados da família e amigos de
Teddy. Ele devia estar triste porque quando entrou no tribunal de cabeça
baixa eu senti que ele não era o assassino, mas foi só de relance porque
eu tinha que focar no culpado e não no deprimido.
O julgamento começou. Houve uma grande discussão até que Max
cansado de se defender disse:
– Já chega! Eu não fiz nada! Foi o...
Houve outro blecaute. Não se via nada e só se ouvia gritos e arrepi-
os vindos da escuridão de um tribunal adormecido, em pânico sem saber
o que fazer. Os sustos foram se transformando em terror e ninguém mais
sabia o que fazer. Dessa desgraça surgiu uma maior e finalmente quando
todos se acalmaram e a luz voltou ouviu-se só um grito que calou o tribu-
nal inteiro...
Max estava morto.
Isso significa que o assassino estava no local escondido e ao ver que
Max sabia quem havia matado seu irmão e estava disposto a contar tudo,
deve ter entrado em desespero, causando o blecaute e matando Max.
Agora tudo fazia sentido, só faltava descobrir quem era o assassino.
24