Page 25 - Veranigmas
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No dia seguinte estávamos abalados. Não tínhamos adquirido ne-
nhuma informação nova e estávamos a ponto de desistir do caso. Marcio
estava dando uma folheada no jornal quando de repente exclamou:
– Supimpa!!!
– O que foi?
– Acabei de ler uma notícia. A mulher de um ex-funcionário do hotel
Internacional Corp foi morta por motivos desconhecidos.
Ele olhou para mim e disse:
– Vamos!
Fomos até a casa de Garry, o homem que teve a mulher morta. E
fomos discutindo sobre o caso:
– Muito suspeito! Você não acha? No mesmo dia em que Max mor-
re, a mulher de um ex-funcionário do mesmo hotel de propriedade de
Teddy também morre e por motivos desconhecidos... – disse Marcio.
– Verdade, mas talvez tenha sido coincidência.
– Até demais!
E continuaram assim até chegarmos lá. Um dando teorias e outro
negando ou um contando fatos para o ouro.
E a viagem demorou várias horas por conta do trânsito. E tudo isso
aconteceu porque um ônibus fechou o cruzamento e bateu em três car-
ros.
– Esses motoristas de hoje são uma desgraça mesmo, não é? – disse
Marcio.
– É mesmo. – confirmei.
Quando chegamos lá e Garry negou tudo. Então Marcio, depois de
muita discussão com ele, disse:
– Já esta tarde. Voltamos amanhã para conversar com você se não
estiver em casa, nos veremos na cadeia.
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