Page 28 - Veranigmas
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Chegando lá, examinamos o local do crime. Examinamos o corpo e
vimos que tinha ferimentos de balas. Não encontramos balas e nenhuma
pistola pedida.
Perguntamos ao agricultor se ele reconhecia o corpo. Ele nos disse
que era o proprietário da fazenda.
O agricultor contou que se a vaca pulasse de novo no terreno do
vizinho, o vizinho iria matar o proprietário.
Vi que havia pegadas de sangue na terra. Seguimos as pegadas que
foram parar no canil.
– Andrea, essas pegadas não são de sangue, e sim de ketchup.
O agricultor perguntou se nós gostaríamos de tomar um lanchinho
na cozinha e, depois, investigar o crime sem a fome atrapalhar. Dissemos
que sim. Depois de tomar o lanchinho eu disse:
– Vamos investigar melhor o canil.
– Um canil limpo não é um canil! Deve ter alguma coisa de suspeito
por lá – afirmou Gomez.
Examinamos o canil, encontramos um fio de cabelo branco.
Guardamos a pista, e também encontramos algumas gotinhas de sangue
em um cantinho que não conseguiram desfaçar.
Percebemos que havia quatro pessoas com cabelo branco: o ex-
proprietário, o agricultor, a cozinheira e o vizinho.
Chegando em casa, recebemos outro telefonema:
– Alô? – eu disse. – Com quem deseja falar?
– Oi! Quero falar com Gomez, ele está?
– Claro! Vou chamá-lo. Gomez!!! – gritei. – Tem uma pessoa
querendo falar com você!
– Alô! Quem fala?
– Sou Mike Dilaurentis! Eu pesquei um cadáver no rio. Em uma
fazenda no interior da Inglaterra, na Rua Bath, número 5114.
– Yes!!! Mais um caso!
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