Page 31 - Veranigmas
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– Bom, isso não explica o assassinato! Eu acho que aconteceu na
quinta, mas o corpo foi achado na sexta de manhã e o outro foi na quinta
e encontrado no fim da tarde de sexta.
– Não fui eu! Na manhã de quinta eu estava na minha casa porque
as quintas eu chego na hora do almoço. E na sexta eu estava no mercado
comprando comida para preparar a janta.
– Humm! Como eu disse, todo mundo nega! – repetiu Gomez.
– Então, me investigue! Se é o que o senhor quer!
– Não me chame de senhor! Me chame de detetive Gomez!
– Me desculpe, DETETIVE GOMEZ!
– Assim que eu gosto! – disse Gomez, empolgado. – Vamos direto
ao assunto!
Mais tarde...
– Gomez, esquecemos de investigar o brochinho!
– Então, vamos! De quem pode ser?
– Bom, pode ser de todos os suspeitos! – respondi.
– É obvio que pode ser de todos os suspeitos!
O agricultor chegou e nos disse uma coisa muito importante:
– Eu desconfio de alguém! – disse o agricultor – desconfio do ex-
proprietário.
– Mas como assim? Do ex-proprietário? Temos uma pessoa para
investigar, que é a cozinheira. Depois o investigaremos! E, além disso,
temos ainda que investigar o vizinho que também é grisalho. – disse
Gomez.
– Então vocês vão gastar todo o seu tempo investigando as outras
pessoas. Tenho quase certeza de que foi o ex-proprietário.
– Bom, como eu disse, temos que investigar todos para ter certeza
de quem é o culpado! – insistiu Gomez.
– Tudo bem! Mas vão perder muito tempo!
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