Page 30 - Veranigmas
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– Estamos aqui para te interrogar. Porque nós estamos à procura de

                  um assassino, que supostamente assassinou duas pessoas desta fazenda.

                         – Mas eu juro que não fui eu!

                         –  Negar,  todo  mundo  nega!  Mas  encontramos  um  fio  de  cabelo
                  branco que descobrimos que era seu!


                         –  Mas,  jamais  seria  capaz  de  matar  alguém  dessa  fazenda,  o
                  dinheiro que eu ganho me sustenta, mesmo assim eu não preciso de mais
                  nada porque já é suficiente! Mas como vocês sabem que o fio de cabelo

                  era meu?

                         – Pegamos um fio de cabelo na sua escova e comparamos com o
                  que nós havíamos encontrado no canil. Quem disse que você mataria por

                  causa de dinheiro? Você pode ter matado por não gostar do seu patrão.

                         – Mas eu gostava do meu patrão! Eu não gosto é do meu ex-patrão!

                         – Por quê?

                         – Porque ele era muito bravo, nunca gostava da minha comida. Mas

                  eu  sempre  achei  que  ele  gostava  da  comida,  eu  só  acho  que  ele  não
                  gostava de mim. Viu? Porque eu assassinaria meus colegas de trabalho?
                  Eles não têm nada a ver com isso.


                         –  Entendi!  Mas  precisamos  ter  certeza  se  você  é  ou  não  é  a
                  assassina!

                         – Mas eu já disse que não fui eu! Se quiserem me investigar, podem

                  investigar, mas não vão encontrar nada!

                         – E o fio de cabelo que era seu?

                         –  Bom,  eu  tinha  que  dar  a  comida  para  os  cachorros  e  deve  ter

                  caído o fio de cabelo no chão, nada demais!

                         – Como aquela caixinha de bala com digitais do morto foram parar
                  no seu bolso?

                         –  Juro  que  não  sei!  Como  já  disse  que  não  seria  capaz  de  matar

                  ninguém, principalmente meu chefe! E o proprietário sempre pedia que
                  eu guardasse as balinhas dele no meu bolso. Mas que horas ocorreu esse
                  crime?








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