Page 43 - Cinemas de Lisboa
P. 43
inaugurara em 1952, com capacidade para 1000 espectadores, na qual pontuavam as decorações de
José Espinho e as pinturas de Fernando Santos». in: “Cinemas de Lisboa” de Margarida Acciaiuoli.
«O arquitecto Raúl Tojal projectou e orientou a obra, o engº Alfredo Fernandes fez os cálculos de
estabilidade, o engenheiros Mariz Fernandes e José Cabrera estudaram a instalção eléctrica e o engº
Manuel Bívar a acústica; José Espinho projectou a decoração, Julio Santos, fez as pinturas decorativas,
e Aristides Vaz os baixos relevos da fachada.
A cargo de António Costa esteve a construção total da obra que incluiu a abertura duma cave que serve
de amplo bar para a plateia.(…)
O novo Condes apresenta-se com um filme novo também, novinho em folha, celulóide fresca, de cores
frescas, com argumento jovial e até original. (...)
E a projecção revela a melhor e mais moderna aparelhagem - Visor 60.
A aparelhagem de projecção e som foi montada pelo electrtécnico Amaro Pereira da Silva, que
construíu, também, para a mesma cabina, um projector de diapositivos de esplêndido efeito.» in jornal:
“Diario de Lisbôa”.
Em consequência da americana Metro Goldwyn Mayer iniciar a produção de filmes em 70 milímetros, no
início dos anos 60 do século XX, José Manuel Castello Lopes (filho de José Martins Castello Lopes)
numa entrevista à revista “Visão”, em 1 de Fevereiro de 1996, afirmava:
«(...) Nessa altura, lançou-se nos filmes de 70 milímetros e na conversão de filmes antigos. Por causa
disso, deitámos meio Condes abaixo para ampliar o ecrã e introduzirmos na sala o último grito em
aparelhagens. A abertura foi um sucesso.»
39