Page 49 - Trabalho do Ir.`. Ap.´. Prof. VALDINEI GARCIA
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A circulação em Loja aberta é feita com passos naturais e sem o Sinal de Ordem. Trata- se de
uma prática que impõe ordem e disciplina aos trabalhos.
Qualquer Obreiro ao sair do Templo durante as Sessões, deve fazê-lo andando normalmente e
não de costas como muitos fazem, alegando um pretendido respeito ao Delta.
3.2 Circulação no Oriente
No Oriente não existe padronização na circulação, podendo o irmão circulante se deslocar
livremente, sem necessidade de fazer a saudação ao Venerável.
Nos templos que possuem degraus de acesso ao Oriente (que não são obrigatórios), os Obreiros
devem subi-lo andando normalmente e não com passos em esquadria.
O Obreiro que subir ao Oriente, deve fazê-lo pela região Nordeste (à esquerda de quem entra),
saindo, depois, pelo Sudeste (à esquerda de quem sai).
Conclusão
O modelo de circulação no templo (destrocêntrico ou sinistrocêntrico) pode ser um ou outro. O
necessário é a obrigatoriedade da circulação pelo lado escolhido pela Hierarquia Maçônica,
esquerda ou direita. Mas, uma vez determinado pela Potência, as oficinas filiadas ficam
vinculadas ao cumprimento do lado indicado.
O que é proibido é a faculdade de escolha de cada loja. Vige o princípio da Unidade
Administrativa da Sublime Ordem que impera como em outros casos similares.
É preciso comando ditando regras visando continuidade da Instituição sem o qual estaria
fadada ao declínio e a anarquia imperaria. Faz-se necessário a ordem para que a disciplina e
progresso sejam conservados interna-corporis.
O modelo adotado pelo GOSP é a circulação destrocêntrica e deve ser observado conforme
determina a ritualística do REAA.
Bibliografia :
Ritual AM REAA 2009
Site Formadores de opiniões
Site Comunidade Maçônica
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