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Humanos, por vagas prisionais. No caso da sede da FDRH, a troca se dará
com uma rede do setor supermercadista. Este modelo de negócio poderia
também ser aplicado para outros imóveis pertencentes ao Estado, que
encontram-se sem uso e gerando custos. Desta forma, acelerando esse
processo, o Executivo cortaria despesas, faria o uso racional de áreas
ociosas e reduziria o déficit prisional.
3 BANCO PÚBLICO FOMENTANDO A SEGURANÇA PÚBLICA
Acredito que uma instituição financeira pública, no caso o Banrisul,
tem o dever social de dar retorno à população gaúcha, atendendo às suas
necessidades e com custo diferenciado. Então, proponho a abertura imediata
de linhas de crédito para a aquisição de estruturas e equipamentos que visem
a segurança pública. Tais como: câmeras de segurança, sistemas de vídeo
monitoramento, melhorias na iluminação pública, entre outros. Assim, seria
possível aos gestores municipais, incrementarem os investimentos no
controle do acesso às áreas restritas, monitorar o deslocamento de pessoas
e o fluxo de veículos em áreas públicas, fiscalizar o trânsito e monitorar
grandes eventos e manifestações públicas.
4 FRENTE PARLAMENTAR DA SEGURANÇA PÚBLICA DARÁ
CONTINUIDADE AO TRABALHO
Instalada na Assembleia Legislativa em 2016, a Frente Parlamentar
da Segurança Pública, juntamente com a Comissão Permanente de
Segurança e Serviços Públicos do parlamento gaúcho, devem fazer o
acompanhamento das ações e encaminhamentos propostos por esta
Comissão Especial e apresentados no relatório final. Acredito que esta
dinâmica no trabalho da Comissão Especial, evitará a descontinuidade das
atividades, garantirá o cumprimento das proposições e servirá para a
implementação das ideias apresentadas.
5 SANAR AS FINANÇAS É TAREFA PRIORITÁRIA
E por último, mas não menos importante, vale salientar que toda e
qualquer ação com foco na segurança pública, depende intrinsecamente, do
saneamento das finanças do Estado e dos municípios. Não há como investir
em nenhuma área prioritária, sem a garantia do dinheiro no caixa. Isto é tarefa
prioritária. Isto é matemática básica e já deveria estar no DNA de todos os
agentes políticos, após 40 anos de déficit nas contas públicas. Portanto, como
afirmei inicialmente, não há fórmula mágica e nem solução imediata que não
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