Page 49 - A Magia da Excelencia - Rodrigo Maruxo

sobre as mesmas coisas, direcionando os esforços de
maneira mais proativa e muito mais significativa.

Viver a excelência não significa, por exemplo, ter que passar de
oito para dezesseis horas de trabalho diário! Na verdade, excelência

é trabalhar tão bem, tão focado e entregando tudo de melhor nas
suas oito horas de sempre, que na média elas terão valido de forma
similar a dezesseis horas trabalhadas por quem não pratica a
excelência. E um ponto fundamental em tudo isso: praticar
excelência é rentabilizar a sua hora, o que significa sempre fazer
mais com menos tempo. Nossa hora é muito cara e precisamos
aprender a valorizá-la mais (já pensou sobre isso?)! Quanto custa o

tempo que está dedicando para ler essa obra? O mínimo que
preciso entregar aqui é algo que te seja útil ou eu estaria
verdadeiramente desrespeitando suas horas de vida e - por
consequência - você. O que acontece é que geralmente não damos
valor ao nosso tempo e nos desrespeitamos voluntariamente.
Perdemos o foco muito facilmente, postergamos coisas importantes

para mais tarde ou nunca mais, sem percebermos que depois
teremos que colocar nossos trajes de bombeiro e sair por aí
apagando incêndios por coisas que até não eram tão urgentes, mas
que se tornaram vitais por pura negligência nossa. E aí haja hora-
extra ($$$) pra colocar tudo em dia... Obviamente, desrespeitar o
tempo custa muito caro, tanto no custo financeiro quanto no custo
de viver mais feliz, pois no pacote virá o famigerado stress com seus

desdobramentos em nossa saúde física e mental e a felicidade
acaba sendo barrigada para um momento lá no futuro (talvez
quando eu me aposentar eu tenha mais tempo livre e serei mais
feliz... quem sabe?).
Como disse Renato Russo em sua música “Há Tempos”:
disciplina é liberdade. Se trabalhamos com excelência, traduzida na

disciplina de agirmos devidamente focados, com respeito à nossa
hora trabalhada (e na dos outros), teremos efetivamente liberdade
emocional e temporal para curtir tudo de bonito que a vida pode nos
proporcionar, nos livrando em definitivo daquela sensação tão
comum de “trabalhei tanto hoje, mas parece que não fiz nada”...