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Manuel Abranches de Soveral FRAGMENTA HISTORICA
tornou a Chaves, onde em 1580 2.4.1.4. Manuel da Cunha da
se recusou a reconhecer D. Filipe Mesquita, n. cerca de 1543 e
374
I como rei, pelo que foi excluído fal. depois de 1607 , cavaleiro
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do perdão geral de 1581. Alão fidalgo da Casa Real com 1.100
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diz que teve também a alcunha reais de moradia (1581) ,
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de “o Capão”, como seu pai, e 4º senhor de Cunha-a-Velha,
foi comendador de Porto de Mós executor do rei na comarca
da Ordem de Cristo, por mercê de Entre-Douro-e-Minho
dos duques de Bragança, a quem (26.5.1581) , juiz dos direitos
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serviu. Era filho sucessor de Diogo reais de Guimarães (1586) ,
378
Lopes de Souza e sua mulher procurador de Guimarães às
D. Isabel de Souza. A 25.7.1575 Cortes de Tomar de 1581 e
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apresentou seu irmão Fradique às Cortes de Lisboa de 1583 ,
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Lopes de Souza para abade de durante vários anos vereador
Bordonhos. Este Fradique tirou da Câmara de Guimarães ,
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ordens menores em Braga em foi talvez o principal investidor
1568, como filho de Diogo Lopes do seu tempo no mercado do
de Souza e sua mulher D. Isabel
de Souza, moradores em Chaves. 374 A 4.11.1563 teria 20 anos, sendo certo que tinha
Rui Lopes de Souza também vivia mais de 19 anos e meio, como se diz na nota nº 383.
em Chaves em 1572, quando aí Não podia assim ter nascido em 1545, como se deduz
foi padrinho, como Rui Lopes de do facto de declarar a 4.12.1598 que tinha 53 anos de
Souza, sendo madrinha sua mãe idade, quando testemunhou na inquirição de genere do
Licenciado Manuel Afonso da Guerra. Vide Armando
D. Isabel. Já em 1569 aparecem de Jesus Marques, “Inquirição à ascendência, pessoa
em Chaves, como testemunhas, “o e bens de um ilustre vimaranense D. Manuel Afonso
Snr” Diogo Lopes de Souza e seus da Guerra, Bispo de Cabo Verde, falecido em 1624”, in
filhos Rui Lopes e Fradique Lopes Actas do Congresso Histórico de Guimarães, p. 9. Nesta
inquirição apura-se que Manuel da Cunha da Mesquita
de Souza. A 13.2.1603, umas possuía “una quinta de hacienda en terra de Basto,
casas que Diogo Lopes de Souza donde es natural el dicho António Afonso, padre del
tinha de prazo em Guimarães opositor”.
Faz uma quitação a 20.1.1607 (ADPRT/
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foram subemprazadas ao cónego CMGMR/002/10-26-23-8-34). Não encontrei o seu
Dr. Pedro da Mesquita. C.g. nos óbito em Nossa Senhora da Oliveira, mas várias folhas
370
morgados de Bordonhos. 371 estão rasgadas e muitos assentos ilegíveis.
376 Valladolid, Archivo General de Simancas, Secretarías
2.4.1.2. D. Branca da Silva, freira Provinciales, Portugal, libro 1455, fól. 166v; e Patronato
no convento de Santa Clara, no Real, caixa 50, fól. 112. Vide Félix Labrador Arroyo,
Porto. 372 “La Casa Real Portuguesa de Felipe II y Felipe III: la
articulación del reino a través de integración de las
2.4.1.3. D. Inês da Cunha, freira elites de poder (1580-1621)”, ob. cit.
no convento de São Bento, em 377 Vide nota anterior e AMAP, Colegiada 932s, fól. 120v
a 121v, 189v a 191v.
Portalegre. 373 378 AMAP, Notarial nº 64, fól. 19v a 20.
379 Juntamente com Fernão Rebello. Vide “Libro primero
de la historia de la Ynclita Cavalleria de Christo (…)”, ob.
369 Vide ob. cit., ALVINS LOPES DE SOUSA. cit.
370 AMAP, C-788, Legados da Colegiada, Documento 29, 380 Valladolid, Archivo General de Simancas, Secretarías
fól. 57 a 58v. Provinciales, Portugal, libro 1455, fól. 166v; e Patronato
371 A herdeira do morgadio de Bordonhos, D. Tomásia Real, caixa 50, fól. 112. Vide Félix Labrador Arroyo,
Margarida de Souza, casou a 28.5.1733 em Viseu com o “La Casa Real Portuguesa de Felipe II y Felipe III: la
Dr. Xavier Francisco de Souza e Lemos, filho mais novo articulación del reino a través de integración de las
do 8º senhor da Trofa Bernardo de Carvalho de Lemos, elites de poder (1580-1621)”, ob. cit.
referido no nº 5.5. 381 Documenta-se como vereador, seja apenas como tal
372 Segundo Alão, ob. cit. ou nos cargos de juiz ordinário ou juiz almotacé, em
373 Segundo Alão, ob. cit. 1577, 1582, 1584, 1585, 1586, 1588, 1597 e 1604.
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