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A PÉROLA SELVAGEM - A ave de rapina, por Luciano Du Valle
De volta ao quarto onde me encontrava e refletindo sobre o
ocorrido, eu pensei comigo mesmo: E se este ser, estiver ligado
aos problemas dos meus familiares?
Então, num corte em meus pensamentos, a voz ressurgiu e
me cumprimentou dizendo-me:
- Oi cara!
- Como tu tá...tu tá bem hoje?
- Como eu quero tá presente no teu quinhão de sabedoria.
- Hoje vamos botar no pau pra valer, hoje quero o lugar
merecido dentro da causa que te absorve. Vamos valer o grande
holocausto, merecendo o justo por justo. Estamos frente a
frente com a Verdade Suprema e talvez tenhamos que mudar de
residência pra melhor te atender. Quando vamos trocar mironga
de Tebas? Vamos suportar a dor do inimigo ou vamos suplantar?
Nosso melhor meio é refletir e cuidar do estronco. Suba que te
quero forte!
Então lhe perguntei, já sabendo o que estava acontecendo
com a minha pessoa: Qual o meio mais rápido para subir?
- O Cetro do Poder, ele te pertence!
- Na comida de EXÚ, tu terás o teu quinhão, lavrador.
Somos tudo e nada pode ferir o teu conhecimento. Nós vamos
correr grande risco, porque é assim que tem que ser, pra melhor
aprender... a sorte tá contigo para melhor escolher... hoje tu
tá bem... sente-se no coração da alma e viva o que tu tem que
viver... Suba! De braços cruzados, tu não pode agir!
Fortaleça a tua fé, vamos botar no lugar a tua Ordem de
Tifaní.
- Hoje quero brincar com os ignorantes na tua estrada... as
megeras. Logo vamos prevalecer a quem te guarda de verdade...
nosso contato requer sempre auto-estima, sempre fomos nós
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