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A PÉROLA SELVAGEM - A ave de rapina, por Luciano Du Valle
ficações de muitos na infração da lei. Queremos, os Caboclos
guerreiros, contrabalançar as qualidades de muitos e peneirar,
com certeza de acerto, os números sagrados dos verdadeiros
anfitriões da casa de Kalamun. Vamos valer na lei de pemba... ô
que pembá... saravá a Umbanda que acaba de chegar!
- A Umbanda que muitos seguem, compreende-se apenas
o desflagelo de almas perdidas, buscando encontrar-se com a
Verdade de Kalamun. Os espíritos guerreiros já o conhece há
muito. Somos os conhecedores da lei maior de Kalamun, o nosso
Patrono de sempre.
- Sai de mim cobra criada! Esta é a verdadeira filosofia
de Kalamun com os préstimos de louvor aos seus eternos anfi-
triões. O Caboclo Pena Branca, que vem se apresentar, lembra a
todos os fundadores da mentira que logo prestaremos contas dos
serviços distribuídos com um penhor de safadeza. Há desrespeito
na Casa Santa, então, Kalamun vem cobrar o que de direito lhe
pertence... Temam!
- Ô que Pembê, ô que Pembá é o Caboclo Pena Branca
quem acaba de falar!
Exú do Lodo
- Santo, Santo, Santo! Três vezes Santo é o nome do Senhor.
- Quando vamos enriquecer a alma em vez de enriquecer os
bolsos? Nas querelas de Ofun, o nosso melhor meio é guerrear
contra a fome e despertar para a Alquimia Sagrada.
- Quando fomos nós dentro da grande Ordem de Kalamun?
- Somos angelicais no sentido do agrado, foi o que pro-
ferimos anteriormente. Vamos saldar a guarda maior e principal
dentro das novas leis que nos servem a todos, está bem? Vamos
prevalecer na Grande Causa que nos absorve, a todos, sem uma
única distinção. Vamos lá companheiro de batalha, o trabalho
é árduo, mas conseguiremos, num novo patamar, a alegria e a
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