Page 167 - O vilarejo das flores
P. 167

o mesmo lugar.
               Aimeé abriu um sorriso e mais calma pôde descansar. Sabia

        que se não o fizesse não conseguiria ajudar ninguém na Terra.
        Acordou antes de Tobias vir buscá-la e correu para a sala branca.
        Sarah a esperava e disse:
        —Olá Aimeé! Precisa manter a calma, pois só assim poderá ajudar

        seus amigos.
        —Eu sei. Manterei. – Respondeu Aimeé tentando controlar a
        ansiedade.
        —Seus amigos, irão hoje para buscarem respostas. O que você

        precisa fazer é somente orientá-los. Não pode dizer nada. Mesmo
        que diga, eles não lembrarão e não ajudará em nada.
        —Certo. – Disse Aimeé respirando fundo.
        —Você continua ansiosa. – Alertou Sarah.

               Aimeé trabalhou a respiração e aos poucos conseguiu
        acalmar-se.
        -Estou pronta.
        —Assim está melhor. Agora sente-se e vamos começar.

        Sarah conduziu Aimeé  e, novamente ela viu a sala. A mulher a
        encarava como sempre com a peruca, que desta vez Aimeé recusou.
               A mulher diante da recusa, fez um comentário:
        —Hoje ela veio braba, nem a peruca quis.

               Aimeé pensou em rebater o comentário, mas conteve-se e
        ordenou:
        —Mande entrar o primeiro cliente!
               A mulher correu a porta e fez um sinal. Segundos depois

        entrou uma moça. Aimeé ansiosa para encontrar Sancler, murchou
        ao ver outra pessoa. Iniciou a consulta tentando manter a calma.
        Neste dia tinha muita gente e demorou muito para o reencontro tão
        esperado. Até que entrou a moça que fora conhecida como Bibiana.

                                     166
   162   163   164   165   166   167   168   169   170   171   172