Page 98 - O vilarejo das flores
P. 98
janela para espiar a rua. De um lado a outro, as pessoas caminhavam e
mal pode acreditar em seus olhos quando viu uma figura conhecida:
Firenze rondava a casa. Desceu as escadas correndo e Bibiana o
deteve. “Não vou embora, só vou falar com uma pessoa”. Disse ele.
—Firenze!- chamou e correu na direção do irmão.
—Irmão! -Firenze correu na direção de Francis e deu-lhe um abraço
apertado - Mano, pensávamos que tivesse morrido. Não tivemos
notícias.
—Desculpe irmão, estive mal. Mas amanhã volto para casa.
—Que felicidade irmão!- disse Firenze voltando a abraçar o irmão-
Porque não volta agora?
—Não quero fazer desfeita. A menina cuidou muito bem de mim.
Por isso estou vivo. E os outros?
—Estão bem. Mantivemos a produção e agora... Você vai ver amanhã.
E Aimeé irmão?
—Amanhã falamos disso. Papai continua dando trabalho?
—Amanhã você saberá de tudo irmão. Procure ficar bem. Que
horário venho?
—No mesmo de hoje. Até mano! Manda um abraço e diga a todos
que estou com muita saudade.
—Eu digo. Até amanhã, mano.
Abraçaram-se e Francis entrou novamente. Bibiana observava
tudo e quando ele entrou foi ao seu encontro.
—Que susto!- exclamou ela-Pensei que você fosse embora.
—Não. Só fui falar com eu irmão. Amanhã ele virá me buscar no
mesmo horário.
Bibiana abaixou os olhos e lamentou.
—Que pena! Sua estada não foi boa?
—De maneira alguma. Estou muito agradecido. Mas já estou melhor
e preciso voltar ao trabalho.
97