Page 5 - Segundo Bimestre
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De acordo com as informações do filho caçula da
família Okada, senhor Tomiro, a primeira impressão que
tiveram do local foi ruim, pois o local tinha apenas 3 ca-
sas, não havia energia elétrica, saneamento e mercado.
Para fazer compras era necessário deslocar-se até a cida-
de vizinha. Resumindo, segundo ele: “aqui não tinha na-
da! Apenas pessoas com vontade de trabalhar e progre-
dir.”
Tomiro relata, ainda, que a família não sentiu
vontade de retornar, até mesmo porque não tinha como
voltar, o dinheiro acabara e, então, a única opção foi ficar.
Com o tempo o senhor Ishiro Okada abriu a primeira far-
mácia da localidade que mais tarde viria a ser Pedra Preta,
sem qualquer tipo de formação, mas com muito conhecimento ajudou a população pedra-pretense por mais de 30
anos.
Ao comparar a Pedra Preta atual com aquele local que a família viu em 1962, o senhor Tomiro exclama: “a ci-
dade está ótima!”
Indagado se imaginava que aquele tímido povoamento (3 casas) que encontraram ao chegar se transformaria
em uma cidade, respondeu:
- “De jeito nenhum! A primeira escola da “cidade” foi o “Grupo Escolar” e, depois, a “São Pedro Apóstolo” e na
época existia apenas até o 5º ano. A diretora das duas escolas era a Irmã Maria e o Frei Servácio – que foi homenagea-
do tendo o seu nome dado à principal avenida de Pedra Preta, por ter sido um padre generoso e que muito contribuiu
com a localidade. A cidade começou a tomar forma a partir de 1970, quando veio a energia elétrica e o poço artesiano.
A paragem tornou-se distrito de Rondonópolis e, em 1976, tornou-se município graças ao incansável trabalho do então
vereador senhor João Amorim (João Passos Amorim).”
Colaborou: Jully Harumi Okada (bisneta do Sr. Ishiro Okada) - 2º “A”
A Chave de Rebeca, de Ken Follet, é uma história ambientada no Norte da África, durante a
Segunda Guerra Mundial. As tropas britânicas na região estão sofrendo perdas significativas. Não há
dúvidas de que alguém está informando o inimigo sobre os movimentos e planos estratégicos do
exército britânico. O espião é conhecido por seus compatriotas alemães como Esfinge, mas para to-
dos os outros é o empresário europeu Alex Wolff. Após cruzar o deserto, ele chega ao Cairo, no Egito,
munido de um rádio, uma lâmina letal e um exemplar do livro Rebecca, de Daphne du Maurier. Vio-
lento e implacável, ele está disposto a tudo para cumprir a missão que recebeu. Para isso, conta com
a ajuda de uma dançarina do ventre tão inescrupulosa quanto ele. O único homem capaz de detê-lo é
William Vandam, oficial da inteligência britânica, que precisa desvendar o enigma do Esfinge para
interromper o avanço dos nazistas. Ao mesmo tempo que os alemães chegam cada vez mais perto da vitória final, Vandam
também se aproxima de seu adversário, da chave que revela o código escondido no livro e do combate mortal do qual ape-
nas um deles sairá vencedor.
Recomendo!
Professor Douglas Orlato Paes