Page 21 - Revista Mercado Pet_final2
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UM NEGÓCIO BOM PRA CACHORRO,
E GATO TAMBÉM
s indicativos são de um negócio lu-
crativo. Porém, não é um mercado
Opara amadores. Os balanços e resul-
tados divulgados pelas indústrias de produtos
para animais de estimação apontam para um
bom momento nos negócios. O setor pet pare-
ce estar vacinado até contra os efeitos da crise
econômica que protela o país há pelo menos
cinco anos. A indústria teve um crescimento
real do faturamento em 4,95% em 2017, como
demonstram os últimos dados divulgados ofi-
cialmente pela Associação Brasileira da Indús-
tria de Produtos para Animais de Estimação
(Abinpet). Para comparação, o produto Interno
Bruto (PIB) do Brasil, que é a soma de tudo que
foi produzido no País, cresceu menos de 1%
neste mesmo ano segundo o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE).
A consolidação dos números referentes a
2018 deve ser divulgada pela Abinpet somente
no final do primeiro trimestre de 2019, mas a
expectativa é que o mercado tenha alcançado
um faturamento de R$ 21,77 bilhões no ano
que passou. Para o presidente da Abinpet, José
Edson Galvão de França, a crise econômica fez
os consumidores mudarem de comportamen-
to. “Os tutores de animais de estimação não
deixaram de comprar, mas estão procurando
produtos mais em conta”, afirmou o presidente
em entrevista à Agência Brasil.
De fato, é de brilhar os olhos. Quando se
trata deste segmento, o Brasil tem o terceiro
maior faturamento do mundo. Foram R$ 20,3
bilhões em 2017, fatiados entre as indústrias
de medicamentos veterinários (7,7% Pet Vet),
alimentação (68,6% Pet Food), equipamentos,
acessórios, produtos de higiene e beleza animal
(7,9% Pet Care), e também serviços (15,8% Pet
Serv).