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oportunidade
o que pode levar cerca de quatro anos. Mesmo assim, os efeitos já
devem começar a ser sentidos. “Só o anúncio já gera muito inte-
resse do empresariado, movimentando negócios, feiras e intenção
de descobrir mais o mercado de um lado e de outro”, afirma Barral.
Mais exportações e empregos
O superintendente de Relações Internacionais da Confederação
Nacional da Indústria (CNI), Frederico Lamego, menciona que o
acordo amplia o acesso das empresas brasileiras a um dos merca-
dos mais exigentes do mundo, mas também fortalece a economia
nacional por meio do aumento da produtividade e da criação de
empregos. “É um acordo muito positivo; são mais de 25 anos de
negociação e os benefícios são inúmeros”, diz.
Segundo Lamego, a abertura do mercado europeu tem potencial para
impulsionar a indústria brasileira. Hoje, aproximadamente 49% das ex-
portações do Brasil para a União Europeia já são de produtos manu-
faturados e a expectativa é que essa participação cresça ainda mais.
O impacto também será significativo para o mercado de trabalho.
Para cada R$ 1 bilhão em exportações para o bloco europeu, são
criados 21,7 mil empregos no Brasil, um número superior ao de
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