Page 21 - ICL - AGOSTO / SETEMBRO
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gestão
Ele orienta, ainda, que o excesso de indicadores também é um erro.
“Quanto menor o número de indicadores, mais claro fica para o
gestor onde ele precisa focar”.
Ação, revisão e correção
Para micro e pequenas empresas, começar do básico é essencial.
Boas práticas incluem estabelecer metas Smart (específicas, mensu -
ráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo definido), dividir grandes
objetivos entre equipes e pessoas e usar ferramentas acessíveis,
como planilhas e painéis visuais, para o acompanhamento.
Também é importante manter o compromisso com resultados, mes-
mo que os caminhos precisem ser ajustados ao longo do tempo.
Para que isso aconteça, é fundamental que o desempenho dos co-
laboradores seja reconhecido.
Graciano explica que quando se implementa um sistema de gestão
por resultados, é natural que os profissionais se perguntem: “O que
eu ganho se atingir?” e “O que eu perco se não atingir?”. Sem reco-
nhe cimento financeiro, como a PLR, ou simbólico, como oportuni-
dades de crescimento, a prática po de virar burocracia.
Independentemente do porte do
negócio, o impacto efetivo nasce
do alinhamento contínuo e inte-
grado entre estratégia, metas
e execução. “Resultados sólidos
vêm de ciclos curtos de ação,
revisão e correção. Não se trata
de perfeição, mas de progresso
constante”, conclui Parente.
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