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A impressão de León Tiithee sobre o que pensavam os médicos clínicos,
psiquiatras e enfermeiros, responsáveis pelos cuidados com Cesar Ninan,
acerca desta viagem, variava entre o desapontamento pela perda da
notoriedade assegurada e fácil e o alívio por livrarem-se do abacaxi.
Principalmente diante da determinação com que Cesar parecia se embrenhar
cada vez mais nas profundezas da apatia quase sobrenatural, e que só não
admitia diagnóstico de um novo coma profundo, porque ele abria os olhos e
respondia a um e outro som, aleatoriamente.
Para Jacques, as palavras de Victor com a firme decisão de levarem Cesar
para casa, soaram quase como um sussurro mal humorado. “__Já que Cesar
insiste em agir como um vegetal pode muito bem continuar fazendo isso em sua
própria casa.” Dissera ele.
E assim, numa madrugada fria, numa vasta clareira, distante da cidade de
Terra Alta e a cinco quilômetros de Girassóis, Ipês e Junquilhos Amarelos,
pousaram o avião particular providenciado por León Tiithee, para
encontrarem Victor Gatopardo a esperá-los.
Eram seis pessoas que chegavam. Além de Isabeau, Jacques Lan e León
Tiithee, mais dois enfermeiros, revezando-se no atendimento a Cesar, que
desceu do avião em cadeira de rodas.
Distribuíram-se entre os três carros pretos, estacionados em fila diante da
pista de pouso improvisada e partiram, numa procissão que poderia ser
descrita como tendo ares de mistério.