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de amor do homem, o puma se obrigou a baixar a cabeçorra de cara negra
                      contorcida pelos esgares da sanha assassina e se aproximou humilde, para
                      lamber as mãos de Cesar pedindo seu perdão.


                      E  Cesar o  acolheu  com  uma  atitude  de  severo carinho  misturado  ao  mais
                      límpido  e  profundo  amor.  Ajoelhou-se  abraçando  o  poderoso  pescoço  de
                      Mahoo,  sentindo  imensa  pena  por  seu  medo  insano  e  murmurando  uma
                      promessa para apaziguá-lo...

                      “__Pronto, pronto, irmão. Aquiete-se, descuide-se, tudo será como deve ser e tudo
                      será para o melhor,... para todos. Eu estou aqui e não os deixarei.”

                      Cesar  prosseguiu  repetindo outra  e  outra  vez  essa  promessa  num  sussurro
                      acariciante,  como  se  falasse  a  uma  criança  para  acalmá-la.  Com  vagar  ia
                      agradando  o  lombo  macio  do  felino,  fazendo  baixarem  os  pelos  que  se
                      eriçaram com a energia da violência, procurando sentir, com o seu toque, a
                      tensão de Mahoo ir cedendo, deixando espaço para a paz e à entrega a uma
                      sabedoria maior.


                      E sem deixar de amparar o felino com seu abraço, Cesar estendeu a mão que
                      lhe  ficara  livre  para  tocar  a  cabeça  curvada  de  Loop,  a  raposa,  que  se
                      aproximou assustada.

                      E  assim  ficaram  por  muito  tempo  ali,  os  três,  recortando-se  contra  o  dia
                      andino que se impunha invadindo a caverna com sua claridade estridente.






                      Em Girassóis, Ipês e Junquilhos Amarelos, no pátio central, com jardins e a
                      pequena fonte de mármore branco onde a estatueta na figura de um menino
                      anjo  deixava  um  fluxo  incessante  de  água  jorrar  sobre  pequenas  pedras
                      transparentes, visitadas por peixinhos vermelhos e dourados, Isabeau ouvia
                      Cesar  Astu  Ninan,  alheio  a  tudo  que  o  cercava,  murmurar  uma  ladainha
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