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formação inicial, manter o treino dos OAv, e ainda outros tipos de formação, como leituras
de cartas, observação e reconhecimento do terreno. Com a ajuda deste material, os
formandos podiam efetuar todos os procedimentos necessários à elaboração e
transmissão de Pedidos de Tiro, observação do tiro e envio das respetivas correções para
o operador do sistema. Este introduzia todos os dados necessários à condução da missão
de tiro no computador, enquanto que o formador controlava a classe, dando indicações e
efetuando correções aos formandos sempre que necessário. O INVERTRON também
permitia a formação integrada dos OAv e de um PCT, desde que os Pedidos de Tiro e as
correções fossem enviados para um PCT manual, e subsequentemente introduzidos no
sistema pelo operador. Num artigo da revista de Artilharia, o Cor Art Castro Figueiredo,
sobre a importância da aquisição deste tipo de sistema, referia o seguinte: “O velho
aforismo suor derramado na instrução é sangue que se poupa no combate é sempre
verdadeiro, e por isso devemos saber explorar todas as. possibilidades dadas por este auxiliar
de instrução, e assim corresponder ao esforço feito pelo Exército para modernizar a
metodologia de instrução da nossa Artilharia” (Figueiredo, 1982, p. 177).
Para além da EPA, a 4ª Bateria também ministrava cursos de Simulador de
Operador INVERTRON, em que o primeiro foi realizado de 17 a 28 de janeiro de 1983,
sendo frequentado por dois Oficiais, e um Sargento de Artilharia, na vertente do operador,
e por quatro Sargentos do Serviço de Material, na vertente da manutenção do sistema. No
final deste ano, a 4ª Bateria estava devidamente consolidada, assim como a Artilharia AP
em Portugal.
Figura 11 – Quartel da 4ª Bateria - nevão no Inverno de 1983
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Fonte (Arquivo do GAC 15.5 AP)