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com epinefrina 1:200.000 ao passo que podemos infiltrar 24,5ml de
lidocaína 2% com epinefrina 1:200.000;
O uso da bupivacaína não apresenta vantagens, pois na maior parte das
vezes a dosagem máxima permitida é menor do que a lidocaína. Possui lento
início de ação, tende a promover mais dor a injeção(35) e em altas doses é
mais tóxica que a lidocaína. Tem como única vantagem a promoção de
menor dor pós-operatória, diminuindo a dor sem exercer atividade anti-
inflamatória (não controla o edema). Como vimos, conseguimos isso
adicionando dexametasona à solução anestésica de lidocaína, porém essa
manobra não é aconselhada com a bupivacaína por conta da possibilidade
de formar precipitações. A principal indicação formal para uso da
bupivacaína é em procedimentos cirúrgicos ou endodônticos com
expectativa de dor pós-operatória e necessidade de tempo anestésico maior,
apesar do tempo anestésico ser menor em anestesias infiltrativas.
7. A prilocaína pelo fato de estar somente associada ao vasoconstritor
felipressina e pela possibilidade de causar metemoglobinemia não
apresenta vantagens para o uso rotineiro.
Sendo assim, o protocolo sugerido é:
a) Bloqueio do nervo alveolar inferior
✓ Tratamento clínico ou cirúrgico simples (exodontia simples,
reabertura de implante, etc.).
Mepivacaína com epinefrina 1:100.000 ou
Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 alcalinizada
com bicarbonado de sódio.
✓ Tratamento cirúrgico ou endodôntico (expectativa de dor e
edema).
Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 alcalinizada
com dexametasona.
b) Anestesias infiltrativas ou bloqueios maxilares
✓ Tratamento clínico ou cirúrgico simples (exodontia simples,
reabertura de implante, etc).
Articaína 4% com epinefrina 1:100.000 ou
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