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após o bloqueio do nervo alveolar inferior seja necessário anestesias
infiltrativas na mandíbula, a articaína apresenta o melhor desempenho(17, 21).
Apesar de não ser consenso, existe evidência relatando a superioridade da
articaína em anestesias infiltrativas (22-24), e nos casos aonde o dente a ser
anestesiado apresenta pulpite irreversível(25). Outro aspecto importante a ser
observado é que existem poucos estudos comprovando a segurança da
articaína para ser alcalinizada com bicarbonado de sódio ou dexametasona
em relação à vasta gama de estudos sobre a lidocaína.
A dose máxima recomendada de articaína é 7mg/Kg, porém ela é
comercializada a 4%, representando uma diminuição substancial no número
de tubetes passíveis de serem administrados com segurança.
Resumindo, a articaína é uma excelente opção para anestesias infiltrativas e
quando o volume anestésico a ser emprega oscila entre baixo a moderado.
pH do sal puro: não disponível
pH com vasoconstritor: 3,5 a 4
Prilocaína
Foi sintetizada por Lofgren e Tegner em 1953 e aprovada pelo FDA (órgão de
regulação americano) em 1965. Possui a mesma potência da lidocaína, porém
é considerada o anestésico local menos tóxico. Possui pouca ação
vosadilatadora, porém é maior que a lidocaína. Apresenta como principal
característica negativa a formação do metabólito orto-toluidina, que em altas
concentrações, pode interferir na eficiência no transporte de oxigênio das
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