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Teatro do Príncipe Real / Teatro Apolo


                     Na companhia estreiou-se uma actriz de  grande valor,  Margarida Clementina, irmã da  actriz  Anna
               Pereira; esta egualmente,  os actores Gama, Bayard, César de  Lima,  Paulo Martins,  Gil, etc.  O theatro  do
               Principe Real, que depois foi modificado, transformando-  se n'uma bonita casa de espectáculos, tem tido
               epochas brilhantissimas, principalmente a do actor Santos, a de Rossi, a de Paladíni, a da Preciozi e Maria
               Denis e muitas outras.»





















































                                                              1873

                     No final da primeira temporada da companhia “Theatro Livre”, em 1905, Araújo Pereira e Luciano de
               Castro  -  seus  fundadores  em  1904  -  abandonaram  esse  projeto  para  fundar,  com  Simões  Coelho,  a
               companhia “Theatro Moderno”, que ficou sediado no “Theatro do Príncipe Real”, onde se apresentara, antes, a
               companhia  “Theatro  Livre”.  A  companhia  “Theatro  Moderno”  teve,  contudo,  uma  existência  ainda  mais
               efémera do que o seu antecessor, durando apenas o mês de Julho de 1905. Sob a direção artística de Araújo
               Pereira, destacou-se por ter levado à cena um repertório exclusivamente português, com textos de Ramada
               Curto (“O Stygma”), Carrasco Guerra e Eloy do Amaral (“Mau Caminho: Episódio Doloroso”), Bento Mântua
               (“Novo Altar”), Mário Gollen (“Degenerados”), Afonso Gayo (“Quinto Mandamento”), Amadeu de Freitas e Luís
               Barreto da Cruz (“A Lei Mais Forte”).

                     Em 11 de Outubro de 1910, o regime republicano altera o seu nome para “Theatro Apollo”. “Agulha em
               Palheiro”, é primeira revista original após a instauração da República. De Ernesto Rodrigues, Félix Bermudes
               e Lino Ferreira, foi um êxito estrondoso estreado em 23 de Fevereiro de 1911, e considerada a primeira revista
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