Page 143 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
I Mostra Qualifica APSUS do Ceará
Título
ANÁLISE DO RISCO FAMILIAR EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE LIMOEIRO DO NORTE, CEARÁ
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 035.939.903-77 ANA LUIZA DE OLIVEIRA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE ESF DR JOAO EDUARDO NET
003.864.973-03 Liana Carla Rebouças Nunes Secretaria Municipal de Saúde de Limoeiro do Norte
060.419.163-40 Andressa Rodrigues de Oliveira Universidade Norte do Paraná
311.686.473-04 Maria Zilná Arrais Daniel Mendes Secretaria Municipal de Saúde de Limoeiro do Norte
884.311.183-34 Samanta Daisy Oliveira Holanda Secretaria Municipal de Saúde de Limoeiro do Norte
892.580.963-04 Martha Campos de Moura Fé Secretaria Municipal de Saúde de Limoeiro do Norte
017.828.283-97 Kariny da Silva Arrais Secretaria Municipal de Saúde de Limoeiro do Norte
Resumo
O cuidado á saúde está presente no ambiente familiar e inserido no contexto do Sistema Único de saúde, sedá principalmente pela Estratégia Saúde da Família
(ESF) que é fundamental para a organização das ações de saúde, baseando suas atividades no diagnóstico situacional dirigido à família e comunidade e
a ampliação do atendimento para as famílias que vivem em condições de riscos. A visita domiciliar é importante na estratégia para reconhecimento e
atuação sob e na realidade das famílias. OBJETIVO: Objetivou-se neste estudo Analisar o perfil das famílias atendidas em uma ESF em limoeiro do Norte, Aplicar a
escala de Risco familiar de Coelho e Savassi e Classificar as famílias de acordo com o risco. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, com abordagem
quantitativa e exploratória, realizado entre fevereiro e abril de 2018 em uma ESF na Sede de Limoeiro do Norte, Ceará. Foi utilizado os dados do Sistema da Atenção
Básica (SIAB) e Ficha A de nove Agentes Comunitários de Saúde (ACS) desta ESF. A escala foi aplicada em cada micro área, com a ficha de cadastro de 1442
famílias, se baseia em sentinelas de risco que são avaliadas na primeira visita familiar pelo ACS. RESULTADOS: Observou-se que os escores gerais foram
semelhantes, entretanto, as micro áreas compostas por conjuntos habitacionais mostraram menor risco quando comparadas com as micro áreas constituída
por loteamentos , zona rural e terrenos baldios. Foram observadas médias de 47 (3%) de famílias classificadas como de alto risco, 146 (10%) de médio
risco e 1249 (87%) de baixo risco. Houve predominância de risco familiar no território onde o saneamento básico é quase inexistente, o que comprova a
necessidade de maiores investimentos nesse setor pela gestão, e também a relação próxima entre saneamento e saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A escala
demonstrou ser um instrumento simples e eficiente na análise do risco familiar, proporciona melhor organização e priorização das visitas familiares para áreas de maior
vulnerabilidade, além de apoiar no planejamento das ações da equipe e instrumento de apoio para intervenções no território.