Page 16 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
I Encontro da Rede Nordeste de Formação em Saúde da Família
Título
Vamos Dialogar?: cordel do trabalho interdisciplinar e multiprofissional
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x 086.411.206-88 Natália Reis de Carvalho Universidade Estadual Vale do Acaraú
827.310.803-10 Andrea Carvalho Araújo Moreira Universidade estadual Vale do Acaraú
638.836.513-20 Marcelo Bitu de Almeida Universidade Estadual Vale do Acaraú
010.432.563-18 Marcionília de Araújo Lima Neta Universidade Estadual Vale do Acaraú
026.779.803-20 Catarina de Vasconcelos Pessoa Universidade Estadual Vale do Acaraú
745.223.103-15 Dennis Moreira Gomes Universidade Estadual Vale do Acaraú
Resumo
O trabalho em equipe multiprofissional é uma das orientações da ESF para garantir uma maior integralidade da assistência, a relação de
saberes entre os profissionais deve ser dar de forma horizontal, corresponsável, através do intercâmbio, sem hierarquização das relações
profissionais. O objetivo do presente trabalho foi criar um cordel sobre o trabalho interdisciplinar e multiprofissional para ser apresentado em
uma ciranda de Educação Popular. O cordel foi construído de forma colaborativa entre os integrantes do grupo e apresentado em um círculo
de cultura durante o módulo de educação em saúde do Mestrado Profissional em Saúde da Família da RENASF, na nucleadora UVA/Sobral. O
produto dessa construção foi o seguinte cordel: VAMOS DIALOGAR? Caros amigos mestrandos, viemos aqui dialogar sobre
multiprofissionalidade e trabalho interdisciplinar. Essas duas vertentes criadas para combater a hegemonia profissional e a fragmentação do
saber. Compreender o trabalho em equipe é saber que a relação entre os profissionais de saúde está em plena construção! Através da troca
de conhecimento e da corresponsabilidade a integralidade se fortalece fazemos o SUS de verdade! Todos os trabalhadores de saúde tem
saberes a compartilhar. Não nos serve a justaposição, mas o intercâmbio, vamos dialogar? Pensamento de Paulo Freire nos guiando, na
equipe e com a população, o cuidado em saúde formulando, com diálogo, democracia e comunhão. O educar em saúde é permanente,
reflexão diário do fazer profissional, problematizando as experiências para transformação processual. A história, o contexto e a cultura, não
podemos desconsiderar Fazer saúde é cuidar de gente, da família e da comunidade, vamos dialogar? Repensando nossas práticas com
estudo ensino e pesquisa, fazemos um SUS que dá certo, usuários e profissionais com participação ativa! Acolher, escutar e formar vínculo
com amorosidade, o afeto valorizar, sempre buscando emancipar os sujeitos, promovendo a Educação Popular! Meus colegas, vou por aqui
findar esses tímidos versos que vieram destacar: Falar de saúde não é falar de doença, mas de qualidade de vida e bem estar através de
educação em saúde e Educação Popular! Concluímos que a relação profissional horizontal, colaborativa, sem hierarquização, com valorização
dos diversos saberes, promove um cuidado mais humanizado e integral, melhorando a qualidade da assistência. Podemos buscar esse
modelo nas práticas de Educação Popular.