Page 303 - ANAIS ENESF 2018
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           Evento Integrado
           Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
           Título
           Caminhos da territorialização: um olhar sobre a unidade de acolhimento.

           Autores
           PRINC          APRES            CPF                             Nome                                                               Instituição
               x        x    063.253.013-82  Ana Daniele Linard do Vale  Escola de Saúde Publica do Ceará
                             056.519.573-59  Carlon Washington Pinheiro  Escola de saúde pública do Ceará
                             049.893.313-03  Alyny Dantas Holanda     Escola de Saúde Pública do Ceará
                             034.708.953-41  Amanda Pinheiro          Escola de saúde pública do Ceará
                             750.509.603-63  Delany de Pinho Rodrigues Fiusa  Escola de saúde pública do Ceará
                             998.707.383-20  Ana Helini de Lima Mendes  Escola de saúde pública do Ceará
                             048.625.783-57  Larissa de Andrade Carmo  Escola de saúde pública do Ceará
                             035.869.233-41  Juliete Vaz Ferreira     Escola de saúde pública do Ceará
                             050.758.183-07  Isabele de Souza Costa   Escola de saúde pública do ceará
                             652.149.943-20  Yárita Crys Alexandre Hissa Medeiros Escola de saúde pública do Ceará
                             048.504.123-51  Soraya da Silva Trajano  Escola de saúde pública do Ceará
                             049.878.823-70  Samylla Veras Teixeira   Escola de saúde pública do Ceará
           Resumo
           Territorializar é viver e compreender as reais demandas sociais, considerando que as ações em saúde precisam estar de acordo com os
           princípios preconizados pelo Sistema Único de Saúde. As visitas institucionais foram realizadas pelos residentes da Residência
           Integrada em Saúde (RIS) da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE) durante o processo de territorialização a fim de conhecer o
           funcionamento da rede. Pretende-se relatar as impressões vividas durante a visita a Unidade de Acolhimento. Trata-se de um estudo
           descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiencia, realizado na Unidade de Acolhimento, localizada na regional II do
           município de Fortaleza, no estado do Ceará. A visita ocorreu no mês de abril de 2018, durante o processo de territorialização da equipe da
           ênfase comunitária. A Unidade de acolhimento foi inaugurada recentemente e é responsável por receber o público infanto juvenil
           (de ambos os gêneros) que faz uso prejudicial de álcool e outras substancias ilícitas e psicoativas, estando vinculada aos CAPSi e
           CAPSad da regional II. Recebendo demanda dessas duas unidades. Durante a visita observou-se que a instituição embora disponha de um
           bom espaço físico, apresenta vulnerabilidades no funcionamento. A equipe reduzida é um fator importante no desempenho da
           mesma, há ainda questões relacionadas às fragilidades dos Projetos Terapêuticos Singulares (PTS) e da ociosidade das e dos jovens
           acolhidos. É sabido a relevância do apoio psicossocial para o público que encontra-se suscetível à rompimentos de vínculos sociais e
           familiares, entretanto reconhecer que o serviço não consegue em sua totalidade acolher os jovens é também enxergar possíveis
           potencialidades nas ações humanas. O desejo de contribuir enquanto residente e profissional de saúde foi mais uma vez despertado
           durante a visita. Conclui-se que esse apontamento das fragilidades locais é necessário para que enquanto profissionais pensemos
           ações  e movimentações institucionais de possíveis impactos positivos na funcionalidade das redes de atenção à saúde.
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