Page 407 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
FORMAÇÃO COM AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE SOBRE SUPORTE BÁSICO DE VIDA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 048.305.463-10 FRANCISCO ELTON JONES SIFLAVMAETRO
638.911.743-49 ARISA NARA SALDANHA DE FAMETRO
038.435.033-03 JULIANA ANDRADE DOS SANTOS FAMETRO
609.508.763-56 LUIZA VITORIA DO NASCIMENTO AATENEU
047.387.043-62 ANDREIA DO CARMO ALMEIDA FAMETRO
286.263.258-94 andrea gomes justino enfermeira
603.367.623-80 DANIELE KEULY MARTINS DA FAMETRO
Resumo
Dados anuais mostram que Brasil e o mundo, estão com índices elevados de pessoas vitimas por doenças cardiovascular, na qual esse
individuo por falta de intervenção evolui a uma parada cardiopulmonar, levando até a morte. O suporte básico de vida através das diretrizes
AHA (American Heart Association e European Resuscitation Coucin) aperfeiçoa protocolos que facilitam qualquer indivíduo leigo e
profissional de saúde a identificar e realizar os primeiros atendimentos a uma vitima em parada cardiopulmonar, visando à qualidade e
rapidez das manobras de reanimação, possibilitando salvar milhões de pessoas em todo o mundo. Objetiva-se relatar a experiência de
acadêmicos de Enfermagem, frente à capacitação dos profissionais Agentes Comunitários de Saúde (ACS) na conduta á vítimas de parada
cardiopulmonar. Trata-se de um relato de experiência, sobre uma capacitação dos ACS frente a condutas e abordagem á vitimas de parada
cardiopulmonar (PCR). Realizou-se durante a prática do Supervisionado I por acadêmicos do curso de Graduação em Enfermagem da
Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza, em uma Unidade Básica de Saúde localizada na cidade de Fortaleza-Ce no
período de Abril-Maio/2018. A atividade contou com um público de 40 ACS com duração de cinco horas diárias, seguida num curso de três
momentos, primeiramente foi apresentado um vídeo onde um personagem sem conhecimento técnico e teórico realizava atendimento á
uma vítima em parada cardiopulmonar, tal estratégia proporcionou aos participantes a visualização de condutas inadequadas, as quais
eram identificadas pelos os mesmos. O segundo foi marcado pelo inicio de uma abordagem expositiva-dialogada na qual trazia conceitos,
dados epidemiológicos, causas, formas de prevenção, avaliação da cena, identificação da vítima em (PCR), acionamento do serviço
de emergência e urgência, realização das compressões cardíacas em adulto, criança e bebê. Por fim, foi oportunizada a
realização prática, desde a abordagem da vitima ás manobras cardíacas em um manequim próprio para RCP. Abordagens como
esta fortalece o dinamismo da atividade possibilitando os ACS o exercício de sua autonomia em orientar e identificar uma vítima
em parada cardíaca além da troca de experiências já vivenciadas. A capacitação de profissionais que estão de forma direta inseridas na
comunidade possibilita salvar vidas e diminuir agravos de saúde refletindo diretamente nos índices de mortalidade de vítimas de parada
cardíaca não assistida.