Page 528 - ANAIS ENESF 2018
P. 528
519
Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
RASTREAMENTO BUCAL NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 064.423.463-66 Rafaela Ferreira de Oliveira UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
061.012.613-01 Italo Gabriel De Sousa Fernandes UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
022.603.473-98 Fernanda Martini de Matos Barros UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
629.573.923-72 Davi Oliveira Bizerril UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
047.822.443-55 Beatriz de Oliveira Mineiro UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
208.790.753-68 Carlismar Tavares Lima PREFEITURA DE FORTALEZA
043.868.743-48 Juliana Sabóia de Senna UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Resumo
Uma das premissas do programa Brasil Sorridente é o matriciamento e rastreamento do câncer de boca na população brasileira, pelo fato
de que o câncer bucal é responsável por uma proporção considerável de óbitos no Brasil. O rastreamento do câncer de boca consiste na
aplicação de técnicas para a identificação de lesões benignas, pré-malignas e malignas. São aplicadas a fim de identificar indivíduos mais
vulneráveis, oferecer uma atenção e assistência mais precoce e reduzir danos. A promoção e a prevenção devem iniciar precocemente e a
nível básico de serviço de saúde. O objetivo da pesquisa foi descrever o rastreamento de lesões bucais durante campanha de vacinação na
Estratégia de Saúde da Família (ESF). Trata-se de um relato de experiência, descritivo realizado na Unidade de Atenção Primária à Saúde
José Barros de Alencar, na regional VI, em Fortaleza - Ceará, no dia 12 de maio de 2018, na campanha de vacinação da influenza H1N1.
Usuários acima de 40 anos foram convidados a realizar o exame odontológico no consultório. Os acadêmicos de Odontologia da
Universidade de Fortaleza (UNIFOR), acompanhados por uma preceptora cirurgiã-dentista e o professor orientador, realizaram exames
intra e extra-oral em 21 pacientes. Nenhum apresentou lesão intra-oral da caráter maligno, no primeiro momento, talvez devido a
amostragem restrita, entretanto, 6 pacientes (28,5%) apresentaram mucosites em região de palato oriundas, provavelmente, da
má higienização das próteses, já que os seis eram portadores de próteses dentárias. Todos os pacientes desconheciam o autoexame de
câncer de boca. Foi exercido com todos os pacientes: orientação de cuidados de higiene bucal e do autoexame de boca, distribuição de
escova dentária, fio-dental e raspador de língua. Foi realizado um agendamento para acompanhar os pacientes portadores de mucosite,
para possíveis encaminhamentos para o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO). Conclui-se que a maior parte da população
desconhece o autoexame para identificar alterações em tecidos moles, ignoram ou não sabem dos devidos cuidados para a utilização de
prótese dentária e ressalta-se a importância do cirurgião-dentista nas ações sociais de saúde para a detecção precoce de câncer de boca,
além da prevenção e promoção da higiene bucal da população.