Page 529 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
RASTREAMENTO DE ATITUDES ALIMENTARES DE USUÁRIOS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM FORTALEZA-CE
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 038.218.963-96 Maria Dinara de Araújo Nogueira Centro Universitário Estácio do Ceará
061.722.243-60 Maria Camila Gonçalves Campos Centro Universitário Estácio do Ceará
056.956.643-65 Ana Lídia dos Santos da Silva Centro Universitário Estácio do Ceará
455.841.503-63 Ana Carla Ribeiro de Oliveira Centro Universitário Estácio do Ceará
043.060.013-50 Maria Raquel da Silva Lima Centro Universitário Estácio do Ceará
062.923.443-47 Amanda de Morais Lima UniFanor
Resumo
INTRODUÇÃO: Os transtornos alimentares (TAs) são considerados síndromes psiquiátricas caracterizadas pelo controle excessivo do peso
corporal, percepção da imagem corporal alterada e comportamento alimentar conturbado. A atenção básica (AB) tem papel
fundamental na identificação dos casos de TAs, pois podem realizar encaminhamentos para especialistas. OBJETIVO: Identificar risco de
transtornos alimentares na atenção básica. METODOLOGIA: Pesquisa quantitativa, descritiva, realizada em maio de 2017, com
adultos (n=60). Foi aplicado o questionário EAT-26 contendo questões a respeito de atitudes alimentares. As respostas foram baseadas
na frequência dos fenômenos, cada opção possui um escore específico, onde: "sempre" (3 pontos), "normalmente" (2 pontos),
"frequentemente" (1 ponto), "algumas vezes" (0 ponto), "raramente" (0 ponto) e "nunca" (0 ponto). A questão 25 possuiu ponto diferenciado
de modo que as opções "sempre", "raramente" e "nunca" pontuavam respectivamente: 1, 2, 3 pontos, segundo pro ocolo do próprio
questionário validado. Os dados foram analisados pelo Microsoft Office Excel 2016. RESULTADOS: Foram avaliados 60 pacientes,
dentre estes 30% do sexo masculino e 70% do sexo feminino. Dos pacientes estudados, 32% apresentaram risco de TAs, e 68%
sem risco. No sexo feminino foi visto a prevalência de 30,9% das pacientes com risco e 69,04% sem risco, já no sexo masculino foi visto
33,3% apresentando risco para desenvolvimento dessa doença e 66,6% sem risco. Entre o público feminino, a faixa etária entre 40 à 49
anos revelou ter maior preocupação com o desejo de ter o corpo mais magro. CONCLUSÃO: A prevalência de sintomas de transtornos
alimentares reforça a necessidade de intervir precocemente, visando o controle e a prevenção. Dessa forma, destaca-se a importância
da atenção básica na identificação e devidos encaminhamentos para os indivíduos que sofrem desses transtornos.