Page 588 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
UM CONVITE À FORMAÇÃO: relato de experiência de pesquisadores em movimentar trabalhadores de saúde para uma
formação em abordagem eco-bio-social
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x 061.458.284-98 Renata Borges de Vasconcelos Universidade Estadual do Ceará
x 894.637.653-87 Kellyanne Abreu Silva Universidade Estadual do Ceará
801.808.253-72 Hélida Melo Conrado Fernandes Universidade Estadual do Ceará
559.523.053-34 Izautina Vasconcelos de Sousa Enfermeira. Mestre em Saúde Coletiva
619.730.923-87 Andrea Caprara Universidade Estadual do Ceará
Resumo
INTRODUÇÃO: A complexidade das arboviroses impõe o desafio de repensar estratégias para o controle do Aedes aegypti que dialoguem
promoção da saúde, proteção ambiental e conservação dos recursos naturais sob a ótica da abordagem eco-bio-social, que através da
intersetorialidade combina práticas de gestão ambiental, participação comunitária e formação de atores implicados na problemática.
Ela tem por um de seus princípios o conhecimento para a ação no campo teórico, metodológico e prático, na tentativa de ser aceita e
aplicada pelos os sujeitos em espaços envolvidos no problema. OBJETIVO: Relatar a experiência de convidar trabalhadores de saúde para
uma formação em abordagem eco-bio-social para o controle do Aedes aegypti. METODOLOGIA: A experiência é parte de um estudo de
intervenção financiado pelo IDRC nos países Brasil, Colômbia e México para os anos de 2017/2020. No Brasil, o estudo se dará em
quatro áreas da Regional V da cidade de Fortaleza/CE. O encontro aconteceu na Unidade de Atenção Primária, participaram:
pesquisadores, gestor, agentes comunitários de saúde (ACS), mobilizadores sociais, agentes de vigilância a saúde e agentes de combate
as endemias (ACE). RESULTADO: O encontro permitiu dialogar pesquisadores e trabalhadores de saúde no intuito de convida-los para
uma formação em abordagem eco-bio-social, uma estratégia inovadora para o controle do Aedes aegypti recomendada pela Organização
Mundial de Saúde (OMS). Apresentou-se a área da pesquisa, critérios de escolha e as ações em curso pautadas no referencial eco-bio-
social. O convite para o curso seguiu do período de realização, local, carga horária, participantes, metodologia e avaliação. No
encontro emergiram questões acerca do relacionamento fragilizado entre a comunidade e o ACE e ACS; sobre a dificuldade de acesso a
determinados domicílios em virtude da violência. Foi descrito que ACE e ACS realizam visita domiciliar juntos, que a comunicação
entre eles acontece frequentemente e que esperam das ações da pesquisa respostas para as necessidades da comunidade por
meio das ações que acontecerão no território. CONCLUSÃO: Operacionalizar uma intervenção comunitária em eco-bio-social onde
temos a aceitação de atores envolvidos no problema para participar de uma formação permitirá desenvolver um trabalho partilhado,
em que a nova estratégia de controle vetorial será abordada de maneira reflexiva e dialogada na perspectiva da participação coletiva para o
enfrentamento do problema arboviroses.