Page 651 - ANAIS ENESF 2018
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           Evento Integrado
           Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
           Título
           Conhecimento e Intervenção na Prevenção de Arboviroses em Área Rural de Pacatuba- CE
           Autores
           PRINC   APRES  CPF          Nome                          Instituição
              x      x    027.315.233-52  Juliana Oliveira Melo      Mais Médicos/ Unilab
           Resumo


           INTRODUÇÃO: Dengue, Zika e Chikungunya são grandes problemas de saúde pública, relacionadas à falta de saneamento
           básico, níveis socioeconômicos e conhecimento da população sobre as viroses. Em jan/2018, 30,4% (57/178) municípios do CE
           possuíram incidências >300casos/100mil hab. Combater o vetor de transmissão é a forma mais eficaz e depende da orientação da pop.
           sobre os criadouros e hábitos dos mosquitos, evitando a propagação de doenças o Posto Quandú abrange uma área periurbana e rural, em
           que há dificuldade de descarte do lixo, problemas de saneamento e falta de organização da pop. local em diminuir meios de transmissão.
           OBJETIVOS: Medir o conhecimento da pop. sobre Arboviroses. Identificar o grau de conhecimento e as principais dúvidas da pop. sobre o
           tema Organizar um cronograma de palestras com a: comunidade voltada para as dificuldades encontradas; ESF e reuniões para sobre
           sintomas, diagnósticos e prevenção. MÉTODO: Construiu-se um questionário com 5 perguntas de múltipla escolha, fácil leitura e
           entendimento para a pop. abordando as arboviroses; distribuído na Unidade de Saúde e residências. Todos os participantes assinaram o
           TCLE. Aqueles com dificuldade em ler contaram com o apoio da equipe para responder As respostas foram tabuladas no Exel. Os
           resultados foram analisados e dispostos em gráficos e tabelas. RESULTADOS: As taxas de acertos e erros direcionaram as palestras com
           enfoque nos pontos com mais dificuldade Houve 23 participantes, com 95 homens e 148 mulheres. A idade variou de 16 a 77 anos. Das
           respostas, 3% relacionaram o Aedes a outras doenças; 9% foram acometidos pelas 3 viroses. O desconhecimento sobre o período de
           incubação foi marcante, com 40% marcando a opção correta 63% responderam não existir vacina, com o restante desconhecendo ou
           afirmaram existir a vacina 90% afirmaram reconhecer os criadouros, alguns marcaram como reservatórios animais ou águas de rios.
           Analisando os resultados, organizou-se as palestras com 2 tipo de abordagens: uma para as ACS e outra para a comunidade.
           CONCLUSÃO: Apesar da concentração de campanhas de esclarecimento e prevenção nos períodos de epidemia, o desconhecimento da
           comunidade ainda é grande. A participação ativa dos profissionais de saúde faz-se importante em estabelecer diagnóstico e apoiar a
           comunidade na adoção de métodos de combate ao vetor.
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