Page 667 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
Estratificação de Risco de Gestantes: uma estratégia para qualificar o pré natal.
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 448.853.773-15 Silvana Maria Araújo Coêlho SEcretaria Municipal de São Gonçalo do Amarante
988.983.703-00 kylvia Gardênia Torres Eduardo Secretaria De Saúde de São Gonçalo do Amarante
Resumo
Introdução: O projeto QualificaAPSUS do estado do Ceara tem como objetivo a reestruturação da atenção primaria de saúde em todos os
aspectos, buscando cada vez, mas um atendimento humanizado e um serviço de qualidade. A classificação de risco ao pré natal é um dos
instrumentos utilizados por esse projeto para minimizar e sistematizar as praticas e intervenções necessárias, assegurando um atendimento
de qualidade e evitando danos irreparáveis. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo classificar as gestantes acompanhadas no pré
natal de uma Unidade Básica de Saúde (UBASF). Metodologia: Estudo descritivo com abordagem quantitativa, realizado no município de
São Gonçalo do Amarante de janeiro a Abril de 2018, com todas as gestantes cadastradas na UBASF-SEDE II- Maria Moreira de Azevedo,
no total de 39 mulheres. Os dados foram coletados durante as consultas de pré natal através da ficha de estratificação de risco da gestante.
As variáveis analisadas foram:idade, escolaridade, peso,índice de massa corporal, estatura, planejamento da gravidez, números de
gestação, aborto e intercorrências clínicas e obstétricas. Resultado:12(30,7%) gestantes foram classificadas como baixo risco, 14(35,8%)
com risco intermediário e 13(33,3%) com alto risco. A maioria das gestantes, 27(69,2%) se encontram na faixa etária de 26 a 35 anos,
21(53,8%) concluíram o ensino médio, 29(74,3%) se encontraram com peso e IMC (índice de massa corporal) satisfatório e apenas uma
apresentou estatura abaixo de 1,45 cm. Quanto ao planejamento da gravidez, 29(74%) desejavam e/ou planejavam essa gravidez. Foi
observado que 14(35,89%) das gestantes eram nulíparas, 6(15,38%) tiveram aborto e 13(33%) apresentaram alguma
intercorrência clinica e/ou obstétrica. Considerações finais: Verificou-se que classificação das gestantes é importante para definir as
responsabilidades de cada unidade de saúde na linha de produção do cuidado ás mesmas, encaminhados em tempo oportuno aquelas
classificadas como alto risco, reduzindo assim os riscos para mortalidade materna e perinatal.

