Page 670 - ANAIS ENESF 2018
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           Evento Integrado
           Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
           Título
           FORMAÇÃO, INTERPROFISSIONALIDADE E ACEITAÇÃO DO PROFISSIONAL FISIOTERAPEUTA NA ATENÇÃO BÁSICA
           Autores
           PRINC   APRES            CPF            Nome                                                               Instituição
              x           866.169.783-20  JOSÉ ROGÉCIO DE SOUSA ALMEIDA  FACULDADE DO VALE DO JAGUARIBE
                     x    060.656.423-39  Brena Antunes da Silva     Faculdade do Vale do Jaguaribe
                          037.723.213-05  Mayara Oliveira da Cunha   Faculdade do Vale do Jaguaribe
                          065.959.883-30  Darlys Peixoto Pereira     Faculdade do Vale do Jaguaribe
           Resumo
           As mudanças oriundas da criação do SUS no Brasil exigem um perfil diferenciado dos profissionais, que devem ser capazes de trabalhar
           em equipe, incorporarem uma visão epidemiológica e valorizem a participação social da comunidade. As Diretrizes Nacionais para
           o ensino de Graduação em Fisioterapia destacam que a formação do fisioterapeuta deve contemplar as necessidades sociais da
           saúde, com ênfase no SUS. Essa pesquisa objetiva descrever a formação do profissional fisioterapeuta e sua aceitação pela
           comunidade na atenção básica à saúde. Estudo caracterizado como revisão de literatura, desenvolvido entre março e maio de 2018.
           Refinou-se artigos publicados nas bases de dados online Scielo e Lilacs a partir de 2010. Foram incluídos artigos completos, publicados
           no Brasil, utilizando-se os descritores: estágio, fisioterapia e atenção básica. Encontrou-se dez estudos, sendo excluídos quatro por
           repetição e um por não se estreitar com o tema. Foram selecionados e analisado cinco estudos, refinados a partir do título e resumo.
           Observou-se uma preocupação das universidades nas mudanças curriculares afim de romper com os paradigmas da formação
           tradicional, voltada apenas para a cura e reabilitação. No entanto, os alunos sugerem uma articulação maior entre teoria e prática. Notou-se
           ainda que supervisores de estágio e estagiários em atenção básica buscam promover reflexões sobre a prática e a inserção da fisioterapia.
           Os acadêmicos de fisioterapia demonstraram ter conhecimentos sobre o SUS e sobre sua atuação na ABS, porém, só vivenciam o sistema
           de saúde nos últimos anos de sua formação. A formação voltada para a interprofissionalidade também foi constatada nos currículos e nas
           práticas de estágio, destacando a inteiração entre o fisioterapeuta e os ACS. Viu-se ainda um alto nível de satisfação dos
           comunitários sobre o atendimento dos estagiários, principalmente na relação fisioterapeuta/paciente, higiene e acesso. A  formação
           do fisioterapeuta para a ABS tornou-se preocupação dos currículos universitários pautando-se na formação multiprofissional. Embora
           de maneira tardia, a inserção da fisioterapia na ABS vem ganhando espaço e sendo valorizada por gestores, profissionais e usuários.
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