Page 671 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus: Como controlar essas comorbidades.
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x 024.843.613-94 PAMELLA DE CASTRO DUARTE SPrefeitura Municipal de Caucaia
x 074.752.143-38 INGRID RAMANNA FELIX DOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Resumo
INTRODUÇÃO: Os eventos cardiovasculares tem sido uma das principais preocupações da saúde pública, esse fato fundamenta-se nas
altas taxas de mortalidade por esses eventos, nos últimos anos. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) caracteriza-se como um evento
cardiovascular importante, podendo ser agravada por outros quadros clínicos como a Arteriosclerose. Já o Diabetes Mellitus (DM) é uma
síndrome metabólica caracterizada pela hiperglicemia, de diversas etiologias. Nos últimos anos essas afecções têm se somado em
um único individuo, evidenciando a necessidade de alterações nos hábitos de controle do estado de saúde da população brasileira de
maneira mais geral. OBJETIVO: Descrever alternativas para controle da glicemia e da pressão arterial, para auxilio ao tratamento
farmacológico ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem
qualitativa, com dados secundários, obtidos por meio das evoluções de enfermagem, a partir das consultas realizadas com
pacientes hipertensos e diabéticos na Unidade de Atenção Primária à Saúde Sérgio Rodrigues Teixeira no município de Caucaia-Ce. Os
recursos utilizados para oficina foram cartazes e panfletos de carácter informativo. RESULTADOS: Foram consultados 73
pacientes, em consultas realizadas de março a maio de 2018, na unidade supracitada. Foi observado que grande parte dos pacientes
tinham HAS associada a DM, e devido ao quadro, todos tomavam mais de 3 medicações, e ainda sim os parâmetros de glicemia e
pressão arterial estavam elevados. Além disso todos os pacientes atendidos encontram-se acima do peso recomendado. Foi
então sugerido que esses pacientes associassem as medicações a uma alimentação mais balanceada e a práticas de atividade física.
Foi realizada ainda uma oficina com os pacientes explanando sobre os alimentos de baixo custo que se adequam à dieta balanceada e
que os mesmos poderiam adotar em suas rotinas diárias. CONCLUSÃO: Estudos mostram que a associação de mais de uma
prática terapêutica é de suma importância para controle da HAS e DM, no intuito de minimizar ou até mesmo evitar a cascata
de complicações causadas por essas afecções, como retinopatias, infarto agudo do miocárdio e outras complicações estigmatizantes para
o paciente e para a família.