Page 697 - ANAIS ENESF 2018

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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
Perfil da sífilis em gestante em um município do interior do Ceará
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 813.873.933-91 IRANILDO LOPES DE OLIVEIRA Prefeitura Municipal de Cascavel
966.887.263-00 Priscila França de Araujo Faculdade Vale do Jaguaribe FVJ
Resumo
Introdução - A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível( IST) causada pela bactéria Treponema pallidum e atualmente tem sido um
desafio à saúde pública em todo mundo. Objetivo - Avaliar o perfil da sífilis em gestante em um município no interior do Ceará.
Metodologia - Estudo epidemiológico, transversal, realizado através dos dados secundários das fichas de notificação compulsória "Sífilis
em gestante", no mês de maio de 2018, no setor de Vigilância Epidemiológica. A amostra foi composta por 52 notificações, sendo 51 da
Unidades Básicas de Saúde e 01 da Maternidade filantrópica da cidade.Foram analisadas através de um roteiro elaborado pelos autores, as
notificações dos anos de 2013 a abril de 2018, onde foram estratificadas e feito quanto as áreas de notificações. Quanto aos
aspectos éticos da pesquisa foram observados os disciplinados pela Resolução 466/2012 de Conselho Nacional de Saúde.
Resultados - Em 2013, tivemos 11 notificações, sendo maior incidência na zona urbana om 07 casos, 2014 aparece com 09 casos, a zona
rural teve 05. Em 2015 tivemos um crescimento em números de notificações com 12 casos, 06 foram na zona urbana e 06 foram na zona
rural. Já em 2016 a zona rural notifica 08 dos 13 casos. Em 2017 as notificações decresceram com apenas 05 casos notificados, e desses
03 na zona urbana. Já em 2018 foram notificados 02 casos. No tocante ao trimestre gestacional de detecção da sífilis, observou que 20
foram notificadas no 1º trimestre, 11 no 2º trimestre e 13 no 3º trimestre, demostrando a importância de iniciar o pré natal
precocemente. Quanto ao tratamento, 07 usaram o esquema 01, o esquema 02 foi utilizada por 03 pacientes, 31 foram tratada com o
esquema 03, outras 03 gestantes foram submetidas a tratamento com Doxicilina. 01 recusou ao tratamento e outra não realizou devido a
falta do profissional médico na unidade. Ressalta-se que me 06 das fichas não tinham o tratamento usado deixando dúvidas sobre a
conduta. Considerações Finais - Portanto, faz-se necessário que o profissional de saúde esteja apto para argumentar e acolher a gestante,
compreendendo-as e garantindo continuidade no tratamento e prevenção da reinfecção reduzindo assim, os riscos de sequelas físicas e
mentais ao recém-nascido. Descritores: Sífilis, gestantes, Saúde da Família.