Page 699 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
Perfil de risco dos usuários com hipertensão e diabetes em uma UAPS de Fortaleza - CE
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 102.968.604-17 Luccas Ribeiro Mesquita Unichristus
059.262.553-25 Maria Luíza Calixto de Lima Unichristus
037.661.933-33 Cíntia Lira Borges Pedrosa Unichristus
071.454.253-94 João Emanuel Farias Siqueira Unichristus
016.774.504-28 Gustavo Rodrigues Viana Unichristus
Resumo
Introdução: A estratégia de estratificação de risco é dinâmica, tem foco nas doenças crônicas e é útil para estabelecimento de padrões
clínicos para acompanhamento e atenção em saúde (SMS, 2016a). Destaca-se, portanto, o papel de equipe de saúde da família em
empenhar-se para prevenir as condições predisponentes a esses agravos responsáveis por altos índices de morbimortalidade no
Brasil. Objetivo: Identificar o perfil de risco dos usuários hipertensos e diabéticos atendidos em uma Unidade de Atenção Primária
à Saúde em Fortaleza - CE. Método: Estudo do tipo descritivo, documental e transversal que utilizou as informações do Prontuário
Eletrônico do Cidadão da UAPS Irmã Hercília Aragão. Essa unidade abrange os bairros de São João Taupe e Joaquim Távora, em
Fortaleza - CE. Os dados foram de pacientes que fazem o tratamento de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus
(DM) do tipo I e II. As informações foram digitadas em uma planilha do programa Excel 2010 para estatísticas descritivas sobre a
estratificação de risco, e elaboração de tabelas e gráficos. Foram respeitados os princípios éticos da Resolução 466/12. Resultados: A
UAPS do estudo acompanha o tratamento de 1.364 pacientes com HAS, 654 com DM tipo II e 52 com DM tipo I. Dos pacientes
hipertensos, 202 foram classificados com risco baixo; 783 com risco médio; 192 com risco alto e 187 com risco muito alto. Dos pacientes
com DM tipo II, 516 foram classificados com risco alto e 138 com risco muito alto. Dos pacientes com DM tipo I, 49 são de risco alto e 3 são
de risco muito alto. É fundamental a avaliação da estratificação a fim de planejar acompanhamentos e terapêuticas com melhor custo
efetividade. No caso dos hipertensos, é necessário conhecer os fatores de risco apresentados pelo usuário, as lesões de órgãos-alvo,
as condições clínicas e os valores de pressão arterial. Com relação a DM, o estado de saúde pode estar duplamente afetado,
uma vez que pode haver incapacidade para o autocuidado e os parâmetros são mais difíceis de controle, tanto metabólico quanto
pressórico (SMS, 2016a). Conclusão: Foi visto que na área de abrangência da UAPS, em estudo, existe uma alta prevalência de HAS e
DM. Então, preconiza-se reiterar a importância da Estratégia Saúde da Família junto ao indivíduo, a família e a comunidade, já que sua
contribuição mostra-se fundamental para a mudança de comportamentos, controle de agravos crônicos e adesão ao tratamento.