Page 709 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
POLIFARMÁCIA EM IDOSOS FRÁGEIS INSTITUCIONALIZADOS
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x 057.684.283-48 ABNA GOMES SOARES UNIQ Faculdade de Quixeramobim
x 057.880.793-90 Francisca Gerlania Rodrigeus Sousa Intituto Federal de Ciência e Educação
005.099.943-50 MARIA IÊDARIBEIRO UNIQ Faculdade de Quixeramobim
036.732.983-21 BRUNA KAREN CAVALCANTE SUECE Univrsiade Estadual do Ceará
Resumo
INTRODUÇÃO Sabe-se que os idosos estão propensos ao uso indiscriminado de muitos medicamentos devido ao fato de ter mais
comorbidades das alterações fisiológicas da própria idade, logo quanto mais comorbidades, maior o número de medicamentos
necessários. Sendo esta necessidade mais elevada com o grau de fragilidade. O uso indiscriminado com os diferentes tipos de
medicamentos, e seus efeitos secundários, são apontados como fatores que podem aumentar o risco de queda e outros agravos.
OBJETIVOS Identificar a polifarmácia em idosos frágeis institucionalizados. Trata-se de um estudo descritivo transversal realizado em uma
ILPI, no município de Fortaleza-ce. Foi aplicada a escala de fragilidade Edmonton Frail Scale (EFS) o que resultou em uma amostra de 53
idosos frágeis, classificados em fragilidade leve, moderada e severa. Foi realizada coleta de dados por meio de um formulário elaborado
conforme as necessidades humanas fundamentais de Henderson. Os dados foram organizados em uma planilha no Microsoft
Office Excel 2010 e analisados no softwares SPSS versão 20.0 e Stata versão 6.0. A pesquisa foi aprovada pelo CEP com o parecer Nº
1.600.818. RESULTADO E DISCUSSÃO Os achados desse estudo mostram que os idosos com fragilidade leve utilizam em média 6,95
(±2,9) medicamentos, com fragilidade moderada 6,56 (±3,6) e fragilidade severa 6,94 (±3,0). Nesse estudo a maioria dos idosos faziam uso
de mais de cinco medicamentos. A polifarmácia nos idosos tem sido um problema crescente. Estudos comprovam que a necessidade de
uso de medicação pelos idosos é mais elevada com o grau de fragilidade, por possuírem mais comorbidades, no entanto esse estudo
mostrou que mesmo os idosos com fragilidade leve faziam uso de mais de 6 medicamentos. O uso excessivo de medicamentos tem
como consequência extensos gastos públicos e riscos aos idosos. Diversas estratégias podem contribuir com a prevenção,
correção de agravos, promovendo controle terapêutico adequado e seguro a população idosa. O enfermeiro deve estar atento a
administração de medicamentos para os idosos, realizando o aprazamento de forma criteriosa, de modo a evitar iatrogênias.
CONCLUSÃO Nessa perspectiva, é importante o enfermeiro conhecer a função dos medicamentos, as interações medicamentosas, efeitos
que possam contribuir negativamente com o quadro clínico e desse modo interagir com o médico e elaborar um plano de cuidados visando,
sempre que possível, reduzir a quantidade de medicamentos prescritos.