Page 791 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
FOTOGRAFIA VIVA: POSSIBILIDADES EM UMA OFICINA DE TERRITORIALIZAÇÃO COM ADOLESCENTES
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 056.519.573-59 Carlon Washington Pinheiro Escola de Saúde Pública do Ceará
050.758.183-07 Isabele de Souza Costa Escola de Saúde Pública do Ceará
652.149.943-20 Yárita Crys Alexandre Hissa Medeiros Escola de Saúde Pública do Ceará
034.708.953-41 Amanda Pinheiro Escola de Saúde Pública do Ceará
063.253.013-82 Ana Daniele Linard do Vale Escola de Saúde Pública do Ceará
035.869.233-41 Juliete Vaz Ferreira Escola de Saúde Pública do Ceará
049.893.313-03 Alyny Dantas Holanda Escola de Saúde Pública do Ceará
750.509.603-63 Delany de Pinho Rodrigues Fiusa Escola de Saúde Pública do Ceará
048.625.783-57 Larissa de Andrade do Carmo Escola de Saúde Pública do Ceará
998.707.383-20 Ana Helini de Lima Mendes Escola de Saúde Pública do Ceará
049.878.823-70 Samylla Veras Teixeira Escola de Saúde Pública do Ceará
048.504.123-51 Soraya da Silva Trajano Escola de Saúde Pública do Ceará
Resumo
INTRODUÇÃO: A territorialização é o caminho para fazer o reconhecimento do território vivo, possibilitando a implementação de ações de
saúde a partir da área de responsabilidade sanitária. As oficinas de territorialização desenvolvidas na Residência Integrada em
Saúde (RIS) da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE), permitem uma melhor sistematização do vivido na dinâmica
territorial. Objetiva-se descrever a experiência da oficina "Fotografia viva", realizada junto ao público adolescente. METODOLOGIA:
Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, realizado com adolescentes de uma escola estadual de
tempo integral, localizada na regional II de município de Fortaleza, no estado do Ceará. O período de realização da oficina foi
durante o mês de maio de 2018. O grupo de 26 alunos foi composto por agentes de sala e por membros do grêmio estudantil. Estruturou-
se dois momentos: uma dinâmica de apresentação e o momento da fotografia viva. RESULTADOS: O primeiro momento de
apresentação foi feito a partir de duas rodas, uma dentro da outra, onde ao som da música, os adolescentes começavam a girar no sentido
horário. Quando a música parava, cada um fazia par com o colega que ficava na sua frente. Foram disponibilizados 10 minutos para
conversa e posteriormente um deveria apresentar o outro, incluindo os residentes presentes na roda. Depois da rodada de apresentação,
dividiu-se o grupão em 4 menores, agora só com os adolescentes. Eles deveriam criar uma fotografia viva do território, sendo esta, uma
encenação paralisada de uma situação positiva e outra de uma situação negativa, que estivessem presentes no território. 20 minutos foram
disponibilizados para a realização do planejamento e estruturação da cena a ser retratada. As temáticas encenadas como negativas
foram: violência, drogas, mal atendimento nas unidades de saúde, lixo nas ruas e pessoas em situação de rua. Os elementos
positivos encenados, foram: dança, esporte, arte e cultura, ambos presentes nas atividades da escola. Posteriormente realizou-se a
discussão em grupo das temáticas expostas, onde os adolescentes puderam se expressar em relação ao que foi retratado, com isso, foi
possível compreender melhor suas opiniões e visões de mundo sobre suas vidas e sobre o território. CONCLUSÃO: Portanto, a utilização
de métodos participativos é de grande valia para o levantamento de informações sobre o território, além de facilitarem a promoção do
vínculo e liberdade criativa.