Page 840 - ANAIS ENESF 2018
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Evento Integrado
Seminário Preparatório da Abrasco - 25 Anos da ESF
Título
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA: A IMPORTÂNCIA DO ESTAGIO DE REDE NO CENTRO DE
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
Autores
PRINC APRES CPF Nome Instituição
x x 048.013.513-44 JÉSSICA PINHEIRO CARNAÚBA Universidade Federal do Ceará
029.000.473-07 Fernanda Rafaella Barbosa dos Prefeitura Municipal de Uruburetama
026.728.303-20 Suely Paiva de Morais UECE
003.507.983-54 Ana Karen Pereira de Souza UECE
052.392.793-22 Maria Tanízia Pereira de Souza Prefeitura Municipal de Mombaça
045.604.903-76 Dalverlanio Pereira de Oliveiras Prefeitura Municipal de Mombaça
851.549.463-91 Marcelo José Monteiro Ferreira UFC
Resumo
INTRODUÇÃO: No Brasil, as Políticas Públicas em Saúde Mental têm buscado desenvolver a rede de cuidados às pessoas com
transtornos mentais, com a criação de serviços como oc Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), além de novas práticas no
cotidianos das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF). as práticas de Saúde Mental na atenção Primária buscam realizar
uma atenção integral e humanizada aos sujeitos, em articulação com profissionais e serviços já inseridos nos territórios. Os
Programas de Residências em Saúde da Família têm o objetivo de formar profissionais a fim de superar a segmentação do
conhecimento e do cuidado. Um dos cenários de práticas desse programa consiste na rede de Atenção Psicossocial, na
perspectiva de vivenciar a realidade desses serviços. nesse sentido, o presente estudo trata de uma reflexão sobre as vivências no
no estagio de rede em saúde Mental no CAPS. OBJETIVO: Realizar uma reflexão, a partir das vivências dos residentes no CAPS.
METODOLOGIA: Trata-se de de um estudo descritivo, no formato de relato de experiência, sobre o estagio de rede dos residentes
em Saúde da Família, no CAPS, de Quixadá, Ceará, durante seis encontros em 2015. RESULTADOS: Como atividades mais
relevantes podemos citar : reunião de planejamento, estudos de caso, visita domiciliar, observação participante, roda de conversa
com a gestão e participação da Semana de Saúde Mental da instituição. Foi possível perceber que muitos usuários quando são
referidos ao CAPS, acabam não retornando a ESF. Dessa forma, o processo de referência e contra-referência não ocorre da
maneira adequada, favorecendo a dicotomia ente os serviços. Outra dificuldade encontrada baseia-se na ausência de
registros adequados em relação aos cuidados efetivados a esses usuários. Na ESF, observa-se apenas o registro da renovação
das "receitas azuis", evidenciando a ausência da avaliação constante dessa clientela. CONCLUSÃO: Através da vivência no CAPS
pôde-se identificar algumas falhas na ESF, como ausência de vínculo com os usuários referenciados, além da necessidade de um
cuidado mais holístico, além do registro mais adequado dos cuidados prestados. Cabe salientar a importância da realização de
diversas atividades que contribuíram para a formação profissional enquanto residentes.